terça-feira, 27 de março de 2007

Estar ali. Um Discipulo Ubiano em terras de SanTiago

Creio que ninguém pode por em dúvida a importância que a viagem e o conhecimento de outras culturas e costumes pressupõe para a maturação do nosso intelecto em geral, muito menos quando esta viagem diz respeito ao estudo do saber que um qualquer estudante de filosofia procura alargar.
Foi com essa vontade que resolvi “embarcar” à procura de uma extensão dos meus horizontes de experiência intelectiva para Espanha, que, embora esteja tão perto de nós consegue ser tão diferente. É verdade embora não o pareça! O desejo de partir e a chegada ao destino, como todos sabem, são sempre um misto de melancolia, por se deixar a tão carinhosamente chamada casa, e excitação que surge como resposta ás expectativas que temos acerca do que vamos encontrar.
Ao chegar, deparo-me com um ambiente que a própria arquitectura proporciona, um misto de imponência medieval que ainda resiste à saga do tempo com uns edifícios românticos e pós-modernos que nos envolvem numa pretensão iluminista. Ao deparar-me com isto logo a minha cabeça começou a fazer choque, “É isto! Aqui está aquilo que esperava encontrar, uma inspiração diferente que me vai alargar os horizontes.” Mas alguma coisa me fazia suspeitar e conter os ânimos, estando em terras de Cervantes não me poderia tornar um Dom Quixote que via monstros onde só se apresentavam moinhos, fui perspicaz direi agora, ou não.
A cidade de Santiago de Compostela é bela, muito para além do que se apresenta aos turistas, ao deparar-me com a minha faculdade, deparo-me com um edifício do século XVIII, um anexo ao Colexio de Jesus fundado pelo Arcebispo Yermo, não é motivo de grande espanto eu sei, pois para uma universidade que foi fundada em 1495 não é grande coisa comparado com algumas faculdades que datam da era de Descartes.
O maior problema das expectativas é a desilusão, por mais pequena que seja, pois, perante tal imponência com que uma instituição de saber (seja este titulo pejorativo ou não) se mostra, a correspondência dos membros constituintes desta tal instituição não é a mesma com a imponência com que se apresenta. Pois é! Aqui também existe o nosso conhecido concurso entre alunos do “Quem é mais filósofo?” bem como o combate das mais altas notas nas pautas finais, “pequenas” coisas que condicionam o que poderia ser um bom relacionamento entre os saberes singulares de cada um, e que seria proveitoso para todos. Aqui estão os moinhos direi eu. Mas é normal, é como o querer estar ali, e, uma vez chegados ali dizemos: “estou aqui” mas queremos estar ali (Uma filosofia tipo Rua Sésamo explica bem isto não acham?)
Mas a saída de casa nunca se pode resumir a isto, é normal, todos nós criamos demasiadas expectativas acerca de algo, e quando uma delas não se corresponde ai vem a desilusão. Desilusões à parte muito se pode aprender por aqui, numa cidade que “modéstia à parte” no sentido social nos faz lembrar uma pequena Atenas, pois, todos os dias se encontra gente dos mais diversos países a peregrinar pela sua fé cristã que une os mais diferentes povos que por aqui se encontram. A cidade, e atrevo-me, o pais em questão são, mais uma vez ao contrário das minhas expectativas mas pela positiva, muito calorosos, e, só na Galiza conseguimos encontrar alguém no mundo que queira ser português!
Muito mais teria para dizer, mas um post é um post, e para além disso o melhor é ver com os próprios olhos, fica o convite…

Angêlo Milhano - de Erasmus em Santiago de Compostela

sábado, 24 de março de 2007

Professores André Barata e Rita Duarte - Lançam Livro


"Há ofícios da palavra. A Literatura, que não admite um outro de si, e a Filosofia, cujo outro é já sempre de si. Ou por outras palavras, a literatura é para realizar, a filosofia é para significar."

André Barata



Primeira apresentação terá lugar no proximo dia 30 de Março, às 18h 30 na Sede da Editorial Caminho, Av. Almirante Gago Coutinho em Lisboa.


Ambos Docentes na Universidade da Beira Interior. Apresentam assim uma obra conjunta na área experimental, que busca a envolvência da Poesia e da Filosofia.



Livro LUZ MISTERIOSA a consciencia no mundo fisico


sexta-feira, 16 de março de 2007

EXPOSIÇÃO


Vasos Gregos em Portugal - Aquém das Colunas de Hércules
LOCAL
Museu Nacional de Arqueologia
Torre Oca do Mosteiro dos Jerónimos – Belém – Lisboa

DATAS
26 de Janeiro de 2007 a 15 de Julho de 2007
COMISSARIADO CIENTÍFICO:
Prof.ª Doutora Maria Helena da Rocha Pereira

A cerâmica produzida na Antiga Grécia constituiu sempre, ao longo de séculos, um motivo de atracção e coleccionismo. Ninguém é insensível à beleza plástica destes vasos, que constituem verdadeiras obras de arte, nas quais os motivos pintados, monocromáticos ou policromos, apresentam grande diversidade, desde os geométricos puros até às figurações de elementos da vida quotidiana e de cenas de natureza mitológica, constituindo neste caso verdadeiros ex-libris divulgadores do pensamento filosófico-religioso da Antiguidade.
Entre nós, existe uma certa sensação de quase vazio relativamente a este universo de peças, o qual resulta em grande medida do facto de nunca o coleccionismo de vasos gregos ter aqui sido prosseguido de forma sistemática e não ter também havido em séculos passados "missões arqueológicas" portuguesas no Mediterrâneo centro-oriental.
A presente exposição sugere um horizonte algo diverso do da escassez acima evocada. Em museus e instituições oficiais portuguesas e em colecções privadas existem afinal peças de grande valia histórica e patrimonial, porém muito dispersas e em grande medida desconhecidas, senão inteiramente inéditas. Reunidos pela primeira vez num mesmo espaço os mais importantes exemplares de vasos gregos existentes em Portugal, num total de cerca de seis dezenas de peças, revelam-nos toda a grandeza deste tipo de peças, sendo o seu primeiro impacte visual completado, em exposição e em catálogo, pelo comentário erudito, mas simples, de Maria Helena da Rocha Pereira, comissária científica da exposição, à que qual se juntam alguns dos mais credenciados especialistas portugueses nestas matérias.
Em apontamento final é também feita referência à presença dos gregos em território português, apresentando-se os principais achados realizados em contextos arqueológicos, de Sul a Norte do País.

quinta-feira, 15 de março de 2007

REUNIÂO DE FINALISTAS


Convocatória

Convocam-se todos os Finalistas do curso de Filosofia para reunião dia 20 de Março (Terça-Feira), pelas 14:00h, em frente a tua sede.

AGM de Filosofia

Convocatória


Convocam-se todos os alunos da licenciatura de filosofia para Assembleia Geral de Membros a realizar no próximo dia 15 de Março de 2007 pelas 19 horas no Anfiteatro da sede da Associação Académica da Universidade da Beira Interior com a seguinte ordem de trabalhos:

I- Tomada de posse dos órgãos sociais do Sexto Empírico.
II- Aprovação do novo logotipo.
III- Outros assuntos.

XI CICLO DE TEATRO UNIVERSITÁRIO

O Sexto Empírico (Núcleo de Estudantes de Filosofia da Universidade da Beira Interior) vem por este meio informar todos os seus colegas e amigos (para os quais está profundamente reservado um grande orgulho, admiração e carinho) que estabeleceu um protocolo oral (porque o LOGOS prevalece) com o Teatrubi/Asta. Neste Protocolo ficou acordado o seguinte: todos os alunos de Filosofia têm entrada livre no ciclo de teatro que hoje se inicia. Entrementes, o Teatrubi criou umas bebidas que estão relacionadas com a sua peça “PLAGIAI”. Se puderes consumir uma dessas bebidas de vez em quando, estarás a contribuir para uma organização Teatral que por sua vez tem ajudado o nosso núcleo de filosofia.


P.S. Perguntas frequentes: como faço para adquirir o bilhete? No interior do teatro diriges-te ao secretariado e diz o seguinte: EU SOU DE FILOSOFIA E HOJE QUERO ASSISTIR À PEÇA EM EXIBIÇÃO!





segunda-feira, 12 de março de 2007

INVITATIO


O “ Sexto Empírico “ tem o prazer de convidar V.ª Ex.ª para o jantar de curso, que se irá realizar no próximo dia 15 de Março no Restaurante “Pátio dos Sabores” preço: 7.50 (niilistas), pelas 21H, com o propósito de proporcionar Convívio.
Agradecemos a sua pré-insrição até 14 de Março (quarta-feira) na tua sede ou através do e-mail:
sexto-empirico@hotmail.com ou T. Móvel: 916458756 – 960210726
Contamos Contigo…

Trilogia de Philip Glass

TRILOGIA QATSICinema DVD • Entrada Livre • M/6
TER 13 • Café Concerto • 21H30Powaqqatsi [99m]
QUA 14 • Café Concerto • 21H30Naqoyqatsi [89M]
A trilogia “QATSI”, com música de Philip Glass, realizada ao longo de 20 anos, revela-se uma das mais extraordinárias e singulares trilogias do cinema de vanguarda e experimental, uma empolgante e emocionante aventura audiovisual, na qual imagens e sons se combinam de forma extremamente estimulante.

sábado, 3 de março de 2007

Na Colónia Penal

MAR • SEX 9 E SÁB 10 • 21H30 • PEQUENO AUDITÓRIO
NA COLÓNIA PENAL
PROJÉC~Texto de Franz Kafka e Música de Philip Glass
ÓPERA de câmara • 7.5€ • 80M • M/16
Um oficial a quem durante anos esteve confiado o pelouro da Justiça, e que mantém uma estranha relação de admiração pelo instrumento que utiliza nas torturas dos condenados, vê-se ele próprio condenado à pena capital. No momento de se submeter ao suplício da tortura, escolhe para o seu corpo a brevíssima inscrição “Sê Justo!”. A fragilidade do sistema e a procura da justiça são abordados neste espectáculo baseado no conto homónimo de Franz Kafka. Na Colónia Penal é uma reflexão sobre a Justiça, mas também uma previsão dos horrores que o século XX veria, a ideia de um mal inevitável.
texto Franz Kafkamúsica Philip Glass libretto Rudolph Wurlitzerdirecção musical Domenico Ricciencenação Américo Rodriguescenografia e figurinos Cristina Cutralebarítono José Curvelotenor Sérgio MartinsQuarteto de S. Roquecontrabaixo Ricardo Tapadinhas.

CASTING

DESFILE DE MODA
F/ 16 – 30 ANOS

SÁBADO - 14.04.2007
14H 30m
CYBERCENTRO – CASTELO BRANCO

INSCRIÇÕES
domvs.egitanae@gmail.com