quinta-feira, 31 de maio de 2007

Academia Sénior - 1 de Junho -CONVITE

A Academia Sénior prepara para dia 1 de Junho de 2007, uma pequena Tertúlia sob o tema: "A não - violência como possibilidade de convivência."
O Conferencista será o Professor Dr. José Maria da Silva Rosa.
Apartir das 21 horas, na Rua Centro de Artes Covilhã.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

SEMINÁRIO DE CHINA CONTEMPORÂNEA

Conferências de Kong Linghong, um descendente de Confúcio. Não é todos os dias que temos entre nós um descendente de um Fundador de Cosmovisões que influenciam milhões de pessoas.
O Instituto Confúcio da Universidade do Minho incluiu no seu Plano de actividades para o ano de 2007 iniciativas referentes à Cultura Chinesa, designadamente à sua milenar Filosofia. É neste contexto que, em associação com o Curso de Filosofia da Universidade do Minho, o Instituto Confúcio convidou o Doutor Kong Linghong para duas palestras, uma mais orientada para a Filosofia Confuciana e outra mais vertendo sobre a Filosofia Taoista.
Kong Linghong
Descendente de Confúcio 74ª geração

29 e 30 Maio 2007
17h30

Sala de Actos do Instituto de Letras e Ciências Humanas
da Universidade do Minho
Campus de Gualtar
Braga

Sexto Empiríco informa

No próximo dia 30 de Maio vai acontecer um esclarecimento do Sindicato de Professores, pelas 21h30m, no Anfiteatro da Associação Academica.

Pedimos a comparência de todos os colegas que vão para a via de ensino.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Artigo sobre o paradigma sistémico e mecanicista

Actualmente a escola é vista de um modo geral como um espaço que não dá resposta as necessidades educativas que o mundo contemporâneo exige. Os estabelecimentos de ensino actuais são um produto da modernidade, esta que se define segundo “uma condição social que é simultaneamente guiada e sustentada pelas crenças iluministas no progresso racional cientifico, no triunfo da tecnologia sobre a natureza e na capacidade de controlar e melhorar a condição humana através da aplicação deste manancial de conhecimento e de saber cientifico e tecnológico especializado ao campo das reformas sociais” (A.Hargreaves, 1998:9) A este ideal estão ligados os conceitos de revolução industrial, “máquina a vapor”, “fordismo” e “taylorização” que nos remetem para outros conceitos como os de hierarquia, centralização, a estandardização, a rotina, o poder sobre, a segmentarização, a causalidade linear, a continuidade, a previsibilidade, a quase omnipotência da razão e da ciência, a produtividade, a eficácia… O nível económico, o nível politico, a organização da sociedade e do individuo estrutura-se segundo estes princípios e a escola torna-se um símbolo deste espírito, um instrumento para fazer funcionar esta grande “máquina do mundo” que se traduz no paradigma mecanicista da simplificação. Hoje essa crença iluminista já foi desconstruída: “ A transição paradigmática é um ambiente de incerteza, de complexidade e de caos que se repercute nas estruturas e nas práticas sociais, nas instituições e nas ideologias, nas representações sociais e nas inelegibilidades, na vida vivida e na personalidade.” (B. Sousa Santos, 2000: 45) Este cenário, fruto da evolução da humanidade com a tónica no constante desenvolvimento técnico e científico que nos permite hoje dizer que vivemos numa “aldeia global” abriu um novo horizonte nas preocupações do homem no mundo. Com o fim da modernidade impõe-se-nos uma consciência de descontinuidade, de não linearidade, da diferença, da necessidade do diálogo, da polifonia, da incerteza, da dúvida, da insegurança, do acaso, do desvio e da desordem. A nível económico as empresas são essencialmente produtoras de serviços, de software, de informação e imagens onde a lógica do emprego para toda vida e estático desaparece. A nível político com “ a dramática intensificação das práticas transnacionais, da internacionalização da economia, da migração e das redes de informação e comunicação, o Estado procura a sua auto-renovação, dando início a um movimento de privatização de áreas que eram dantes suas, indiscutivelmente, como as da saúde, segurança social e educação. Desponta assim um novo tipo de entidade não-estatal para gerir a esfera pública: as organizações não – governamentais.” (Carlos Nogueira Fino & Jesus Maria Sousa). A nível organizacional “ a especialização de papéis dilui-se, esbatendo-se hierarquias e fronteiras, através de tomadas de decisão descentralizadas, por estruturas cada vez mais horizontais.”. (Carlos Nogueira Fino & Jesus Maria Sousa). A nível pessoal “as relações sociais parecem estar cada vez menos confinadas a um tempo e a um espaço, com indivíduos se agrupando a partir de interesses afins, como acontece nas comunidades virtuais e nos grandes centros urbanos.”. (Carlos Nogueira Fino & Jesus Maria Sousa). “Em muitos sentidos, as escolas continuam a ser instituições modernas (e, em certos casos, até pré modernas), que se vêem obrigadas a operar num mundo pós-moderno complexo. À medida que o tempo passa, este hiato entre o mundo da escola e o que existe para além dela está a tornar-se cada vez mais óbvio. A natureza anacrónica da escola é cada vez mais evidente” (A.Hargraves, 1998:27) Se na modernidade a escola conseguia reflectir a sociedade porque esta fazia parte e existia para servir um “todo previsível”, nos nossos dias a escola tem que inevitavelmente adaptar-se ou mesmo transformar-se em relação “ao todo maior que si”, ou seja, complexo, interactivo, dinâmico, retroactivo, numa palavra, a um paradigma sinergético que simboliza a sociedade como um todo complexo. Urge criar uma nova cultura curricular e uma nova atitude perante a educação e sobretudo dar-se conta que o monopólio do conhecimento, em suma, do desenvolvimento do ser-humano já não reside na escola. Mas esta tal como uma família constitui organizações fundamentais para a valorização da pessoa humana. A escola como estrutura complexa que reflecte a sociedade contemporânea, onde a educação deve ser a pedra de toque, deve constituir-se num alfobre de valores que vão permitir á pessoa que está dentro do aluno dimensionar-se eticamente perante este desafio desenfreado e selvagem desta nova era. A relação entre aluno e instituição/ professor perante este novo paradigma, na minha opinião, deve ser como o treinador de futebol (Ted Sizer, 1985). “É assim que as equipas desportivas funcionam: não é o treinador que bate a bola, que faz os exercícios, que define a jogada no campo, que gere a oportunidade no jogo são os próprios jogadores, os aprendedores.”
Josias Alexandre Barroso - Estagiário de Filosofia na Escola Campos Melo, Covilhã. Artigo escrito para a disciplina de - Organização e Gestão da Educação.

terça-feira, 22 de maio de 2007

Com vista para o interior!!! Os restantes, só dia 31 na Passagem de Modelos

Proxima actividade,II Grandes Dionisias



O objectivo que nos leva a realizar pela segunda vez este evento, é transportar os festejos tradicionais da Grécia antiga que tinham início na entrada da primavera, os quais tinham a duração de sete dias. Estes festejos eram feitos em honra do Deus Dionísio, Deus do vinho e da vegetação. Dionísio é também caracterizado como uma divindade cujos mistérios inspiram uma adoração ao êxtase e ao culto das orgias.
Utilizamos então assim o nome destas festas, tal como na Grécia antiga, para comemorar a entrada da Primavera, mas também para lançar um leque de actividades diverso.

Programação

Dia 30 (quata-feira) de Maio

20h:00m – Jantar de convívio entre Filosofia e Letras,
Local – Restaurante “Barriga Cheia”

21h:30m – Lançamento do livro de André Barata "Círculos" e Rita Taborda Duarte "do sentidos das coisas"
Local – Museu dos Lanifício (Núcleo Real Fábrica Veiga), na esplanada
- Apresentação do Livro
- Recital de Poesia
- Animação Musical, David Lopes e Pedro Guilherme

Dia 31 (quinta-feira) de Maio

21h30m – Passagem de Modelos, Luís Vaz, Colecção Night and Day, Primavera/Verão 2007
Local – Museu dos Lanifício (Núcleo Real Fábrica Veiga)

23h – IV Ramboiada de Filosofia
Local – Bar da Associação Académica
Churrascada na esplanada do B.A
Animação Musical: Tuna feminina da U.B.I " Moçoilas"
Pimba convidado


Dia 1 (sexta-feira) de Junho

10h.30m – Entrega de brinquedos
Local – Casa do Menino Jesus
16h:30m – Comemoração do 2ºaniversário do Blog do "Sexto Empírico"
Local – Anfiteatro da Biblioteca Central

domingo, 6 de maio de 2007

Discurso da Bênção das Pastas



Este é um dia histórico para nós! Depois daquele que ficou gravado nas asas do tempo: o dia em que chegámos a esta casa, que consagrou a cada um de nós uma bela narrativa, encontramo-nos aqui hoje, mais ricos, mais conscientes de nós e do mundo.
A vocação trouxe-nos até aqui. Trabalhámos, estudámos, suámos, resistimos e sacrificámo-nos, para podermos com orgulho ser hoje o que somos. E já que pagámos tão elevado preço, não podemos esquecer também quem fez de tudo para que este dia se pudesse tornar realizável. Falamos, como é claro, dos nossos pais. Agradecemos, por isso, aqui, em alta voz, sabendo que cada um manifesta o mesmo agradecimento no seu íntimo. Sem eles tudo seria mais difícil, senão mesmo impossível, quer pelo apoio monetário, quer pela compreensão e carinho que sempre manifestaram. É pois, sobretudo, a eles que são dirigidas estas palavras, os grandes merecedores desta cerimónia. E como a Filosofia não chega nunca a uma meta, pois não se enclausura impondo-se barreiras, pedimos aos pais que nos continuem a dar a mão na tarefa que temos para a vida: amar verdadeiramente o saber!
O nosso grande bem-haja a todos vós!

Finalistas do Curso de Filosofia, 2006/2007