segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Neuroética, neurofilosofia, bioética?

O Diário online SLATE publicou uma lista na secção: "human nature: Science, technology, and life." as melhores histórias de 2007. A ciência avança muito mais precocemente do que aquilo que possamos imaginar. Relativamente à "divulgação" filosófica que acompanha estas áreas e que limita certas condutas experimentais do -Homem (Ser?) , nota-se que algo está errado. Não se vê produto, substância. Que se passa? As Universidades têm um belíssimo papel na formação não só do espírito critico mas também do espírito renovado e fértil.
É necessário uma reforma no método de fazer, praticar a filosofia, não acham? Deixemos-nos do mundo das ideias, e vamos para o Pireu, é lá que se encontra o homem.

Eis o mote para 2008, bom ano!


sábado, 22 de dezembro de 2007

Colóquio : Universalidade da razão, pluralidade das filosofias na Idade Média - Em memória de Pedro Parcerias‏

Faculdade de Letras da Universidade do Porto 4 e 5 de Janeiro de 2008,
Sala de reuniões
Programa
4 de Janeiro
9,30 Abertura do Colóquio Maria Cândida Pacheco (Universidade do Porto – IF/GFM)
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9,45-10,45 Lição inaugural Jügen Miethke (Universidade de Heidelberg, Alemanha): Varieties in Medieval Political Theory in the 14th Century: Marsilius of Padua, Lupold of Bebenburg and William of Ockham on the Side of the Emperor in his Struggle Against the Pope.
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11,00-12,30 Paula Oliveira e Silva (Universidade de Lisboa – CF): A compreensão do inefável em S. Agostinho.
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Daniela Silveira (Universidade do Porto – IF/GFM): Boécio (título a confirmar).
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José M. Silva Rosa (Universidade da Beira Interior): O 'conflito de interpretações' no Tratado do Discurso Decisivo de Averróis
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14,30-16,00 José M. Costa Macedo (Universidade do Porto – IF/GFM): Intellectus/Ratio em Escoto Eriúgena e Anselmo de Aosta. Um confronto.
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Maria Leonor Xavier (Universidade de Lisboa): Anselmo e Duns Escoto: algumas afinidades estruturais de pensamento.
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Vera Varjota Rodrigues (École Pratique des Hautes Études, Paris – post doc FCT – IF/GFM): «Universalis dicitur quasi communicabilis». Scientia ,fides ecredulitas em Teodorico de Chartres
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16,30-18,00 Manuela Brito Martins (Universidade Católica, Porto): Os diferentes modos de pobreza no Sermo de paupertate do Pseudo-Grossteste
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José Filipe Silva (Universidade do Minho – IF/GFM): A alma humana segundo Roberto Kilwardby.
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José Meirinhos (Universidade do Porto – IF/GFM): Existiu um "averroísmo lisbonense" no século XIV?
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5 de Janeiro

Putin - Silva - AAUBI e um 2007
















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Se o Sr. Putin é a personalidade do ano (segundo a revista TIME), então o Dr. Santos Silva – Reitor da UBI é também ele a personalidade do ano (segundo o Sexto – Empírico). Ora, as diferenças entre eles são relativamente parecidas. Convém lembrar que tanto Putin como Santos Silva, sabem que o conceito de “transparência”, “legalidade” e “justiça” são meramente uma referencia que não interessa explorar para conseguir desempenhar o sonho de uma construção mono-polizada de uma nação. Putin “revolucionou” a Rússia, Santos Silva “revolucionou” a UBI. Mas que podem ter estas “revoluções” em comum? A limitação dos intervenientes, e a condicionante da acção, tanto russos como ubianos fogem da sua nação. Estas “potencias” têm o lobby da comunicação e de interesses económicos (a Rússia tem o gás, a UBI tem a medicina e não só) que estão enraizados nesta cultura. Será que é o frio que forma este tipo de politicas?
Se tivermos que escolher o lado positivo de 2007 e ou negativo da UBI é fácil, aliás, é tão fácil e óbvio que não merece tal ilustração.
Positivamente, encontramos o Departamento Têxtil, onde a directora da licenciatura de Design de moda, Drª Luísa Salvado, não revolucionou, mas renovou de forma serena e profissional todo o conceito académico e inovador do curso. Lembrem-se que a Covilhã é ainda a terra de vestuário, e esta área estava muito esquecida. Departamento de Comunicação e Artes, onde o curso de Filosofia, e seu Director, Professor José Rosa, assumiu uma nova e conceptual racionalidade. Com a decadência internacional de vocações filosóficas, a UBI apostou em 20 vagas para o contingente normal e preencheu-as, dando assim uma normal vontade de afirmação para os estudantes que possui e aceitando o facto de acolher e trabalhar honestamente com o que tem. É esta sinergia, e ambição que merece destaque. Sabendo que ao possuir um numero reduzido de docentes, só fazia sentido ter um numero de vagas que fosse ao encontro do tal profissionalismo já referido. Isto é honestidade, sinceridade e vontade. Outras Licenciaturas deveriam seguir o mesmo exemplo.
Associação Académica da UBI, o eterno problema e que tantas especulações produz. Nestas ultimas eleições, duas personalidades. Um trabalhador estudante e um estudante. O primeiro, não apresentava propostas dignas de um rapaz que conhecia a UBI e os seus problemas, o segundo, esse tem uma imagem engraçada, mas que também não vai ao encontro das necessidades puras e estruturais da UBI nem de encontro aos vícios, diz ele que quer arrumar a casa. Logicamente, podemos tirar duas conclusões a priori : ou a AAUBI é rentável (para um trabalhador estudante se candidatar) ou existe uma AAUBI como organizadora de eventos, assim já é possível o tal mediatismo que o actual eleito presidente procurava. Ora, engane-se aquele que pensa que é com festas mediáticas ou sensacionalistas que os estudantes vão acreditar na tal imagem académica da AAUBI. Não passa tudo de uma imagem. Das duas uma, ou trabalhamos para os ubianos, ou trabalhamos para os de fora. É necessário uma reforma muitíssimo profunda para resolver definitivamente os problemas da casa azul, todos sabemos quais são. Este presidente vai ter muitas coisas a seu favor, mas também vai ter algumas contra, tudo depende do rumo que tomar. Ou é um líder, ou é um representante, ou é a luz ou é a sombra de alguém, tudo depende do rumo. A AAUBI tem que se habituar que é e deve ser um órgão independente de toda a Universidade e organismos políticos. Porque quando acabar o mandato, voltará tudo ao mesmo, e afinal os verdadeiros problemas não foram resolvidos.
Ainda bem que há rumo.


Guilherme L. L. Castanheira - Presidente - Sexto Empírico

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Porquê a Licenciatura de Filosofia na UBI?

Escrevia eu assim num teste no meu 11ª ano, enquanto que, os meus colegas torneavam constantemente a cabeça à procura de uma resposta, fosse ela barata, ou cara, como se de preço algo se tratasse.
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Escrevia eu assim: -Porque lhe tenho eu de escrever qualquer coisa?
-Nesse dia, nesse teste desenhei então um cão que ladrava. Há noite, há hora de jantar, bem há sobremesa. Resolvi contar tal episódio à minha pobre diva mãe. Ela, nada disse. Nem pestanejou. Irado comigo mesmo, fugi de casa. Durante, 40 dias.
O cão que ladrava, os meus colegas que torneavam, e a minha mãe, seguiram-me sempre, persistentes, mesmo por entre os caminhos mais inóspitos ao próprio absurdo. Senti meses de frio. E sempre que julgava estar sozinho, um colega me dizia: David me ensina, o cão me ladrava, David sê tu o ensinado, e minha mãe: David sê tu quem aprende. Realmente, nunca estava sozinho! Mesmo quando, decadente, a mim mesmo me perguntei; Porquê, Filosofia!? O cão ladrou,
- Não ladres-
Os meus colegas me disseram, - Nada digas -
.A minha mãe me aconselhou, - Não aconselhes -
Eu disse a mim mesmo,
- Vai... -
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David Santos, Aluno do 1º ano de Filosofia - Universidade da Beira Interior 2007

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

web 3.0


Anteriormente colocámos aqui um artigo referente à especulação do fim da "web", ora, é o fim anunciado de uma noção de Internet que poucos se apercebem, mas que tem um resultado muito peculiar. Se não vejamos.

A Era 2.0 é a construção global e pessoal da utilização da web, ou seja, são as chamadas redes sociais, (youtube, hi5, face book, myspace etc...) a 2.0 produz um conceito de -actualização e trabalho, o conceito é simples: se estamos todos "ligados" então vamos partilhar ideias (conhecimento).


A 3.0 "pretende ser a organização e o uso de maneira mais inteligente de todo o conhecimento já disponível na Internet."


Agora, o utilizador é convidado a intervir de forma mais atenta, e a organizar o conhecimento de dados em patamares desenvolvidos com a função de produzir conteúdo.

Conferência - Instituto de Filosofia Prática

[7 Janeiro 2008 ]
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[ Vitor TOSCANO Projecto em FIlosofia ]
[Anfiteatro da Biblioteca ]
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[ 15 Horas ]
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Universidade da Beira Interior

EU "treaty" is really a constitution that is "impenetrable for the public"

The new EU Reform Treaty is effectively the same as the constitution it was designed to replace, according to a leading architect of the constitution.
The treaty differs from the abandoned constitution in “approach rather than content”, says former French President Valery Giscard d’Estaing.
Mr Giscard d’Estaing led a committee drafting the constitution, rejected by French and Dutch voters in 2004.



Tratado de Lisboa assinado pelos líderes europeus?

Pedimos a um Professor do Departamento de Economia da Universidade da Beira Interior um breve texto sobre o Tratado "Europeu", onde esperamos a resposta. Pedimos a um outro Professor de Teoria Politica do Departamento de Comunicação e Artes da mesma Universidade e eis a resposta:
" De bom grado escreveria um artigo sobre o Tratado Europeu para o Sexto Empírico caso estivesse suficientemente informado e devidamente documentado sobre o assunto. Ora, não é o caso.
Confesso que ainda não senti curiosidade em o ler, talvez porque professo um certo cepticismo face à "Europa", embora reconheça que um bom "cidadão" europeu não pode nem deve alhear-se quer dos aspectos jurídicos quer sobretudo dos aspectos políticos do referido Tratado.
Saudações cordiais.
"

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

El discípulo más Magno de Aristóteles

"Robin Lane Fox, autor de 'El mundo clásico', rescata -corregida y aumentada- su monumental biografía de Alejandro Magno (Acantilado). En estos fragmentos se recogen las relaciones con su maestro Aristóteles y con su amigo más amado, Hefestión"
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"Filipo sólo pudo designar al tutor griego más conveniente para un hijo que ya había dejado atrás al séquito de su niñez. El puesto era codiciado, y los candidatos que aspiraban a él constituían una muestra de la nueva influencia de Filipo. Durante mucho tiempo, cuando era un niño, y también más tarde como político, el padre de Alejandro había mantenido estrechos vínculos con los discípulos de Platón; en Atenas, el orador y maestro más famoso de la época había intercambiado una continuada correspondencia con él, de manera que como contrapartida a sus aduladoras cartas podía esperar que el puesto de tutor recayera en alguno de sus antiguos alumnos." (...)