domingo, 9 de outubro de 2005

E agora?

Os maiores inimigos da liberdade não são aqueles que a oprimem, mas sim aqueles que a sujam.

(Vincenzo Giobertí, filósofo e estadista italiano)


O povo Lusitano é especialmente patético,

Adora Politica, mas detesta votar.

Porquê?

Será que a politica não passa pelo voto?

Ou será que temos uma tendencia natural para o Totalitarismo?

2 comentários:

Guilherme Castanheira disse...

Direita ao Poder!

Anónimo disse...

A liberdade como um elemento ontológico indespensável na alma de um veradeiro lusitano.

Existem dois legados imanentes no homem.A liberdade e a vontade de "cobrir":).É um facto que o povo português é um povo do mar e com guelras em sangue vivo.A unica maneira de este povo se subjugar a um estado que lhe prive a liberdade, é através de uma coacção,à semelhança de a Salazar, que lhe sufoque o ar. Portanto não é justo dizer que a nação lusitana tem um "tendência natural para o totalitarismo", a não ser que lhe cortem a respiração.
Não digo que o povo não se interesse pelos problemas da polis, e por consequinte na política, mas existe uma descrença generalizada, e da qual eu partilho, sobre ela. Mas não é de estranhar, pois ao fim de 30 anos de democracia estamos fartos de promessas e poucas concretizações das mesmas.De facto o polítíco português tem de se convencer que não é Deus, e que não lhe basta proliferar palavras para que elas se concretizem. No homem o verbo não se faz carne. No máximo em tempo de crise faz-se carne do homem.O homem português não perdeu a fé na democracia, pois é esta que lhe bombeia o sangue para as guelras e que lhe possibilita este misticismo lusitano. Diria que a liberdade é um existencial necessário para o verdadeiro português e sem ele não seria possivel potenciar o sangue luso no seu esplendor. Enfim, a democracia funda ontologicamente o homem bravo, o homem corajoso, em suma, o homem PORTUGUÊS.
Um abraço deste vosso amigo
Pedro Pinho.