sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Biblioteca Central: A utopia do sólido silêncio

“São muitas, mas invariavelmente distorcidas, as visões que se costuma ter de uma biblioteca. Ora é lugar sagrado, onde se guardam objectos também sagrados, para desfrute de alguns eleitos. Ora, sob uma outra óptica é apenas uma instituição burocratizada, que serve para consulta e pesquisa, assim como para armazenar bolor e traças. Para muitos poucos, aqueles que a frequentam assiduamente, ela constitui o local de encontro com o prazer de ler, conhecer e informar-se.”
O que é afinal uma biblioteca?

Pedir silêncio na biblioteca será uma reivindicação dos quase 900 € que pago de propinas na UBI ou simplesmente uma exigência pelo local que frequento?

A nossa tão querida biblioteca central está inundada por um vírus que contagia todo o Ser que resolve nela entrar. Desde os funcionários até aos meros utilizadores de um computador todos eles estão contagiados por esse vírus.
Esse vírus, o banzé sonoro que de manhã à noite é quase sempre constante, sufoca qualquer Ser que pretenda realmente tirar partido daquelas belíssimas instalações (que de práticas pouco têm…)

Poder-se-iam propor uma data de medidas que ajudariam a solucionar este problema, a saber: que as empregadas da limpeza parem de falar da comida do dia anterior (ou sabe-se lá mais o quê…) ou que falem mais baixo; que as meninas se descalcem na entrada do edifício (já repararam no magnifica melodia que 3 pessoas fazem a descer as escadas para o piso -1?), que os cibernéticos (ou vicio-néticos) se comportem devidamente no local onde estão, relembrar que namorar é na rua (e não em cima de uma mesa de biblioteca), trabalhos em grupo é em salas que estão construídas para o efeito (…). E acima de tudo: POR FAVOR: SE QUEREM CONVERSAR RESPEITEM E VÃO ATÉ AO BAR!!!
Já que mudar tão belas instalações é pouco sensato (que tanto dinheiro custou a todos nós… nem me lembrem os baldes de agua nos corredores, prateleiras, e afins!) proponho que se tentem reformar as mentalidades dos utilizadores (e funcionários) de tal instituição para que, todos juntos, tenhamos um maior rendimento do espaço que utilizamos e de modo a todos ficarmos satisfeitos.


Mandem um grito para pedir silêncio…É grito menos grito e no meio de tantos gritos é o único grito com razão de existir!!!...E assim fazemo-nos ouvir!


Cumprimentos desde utilizador da Biblioteca Central,
Márcio Meruje

P.S.- A “gota de agua” para este curto texto foi o facto de passar uma tarde na biblioteca, que por sinal está a ser pintada, e onde os trabalhadores com muita devoção pintavam as paredes com bonitas melodias de “assobio” e os olhares ficavam estatelados na primeira “gaja boa” que passava! … Fantástico não é?
Uma nota ao arquitecto da B.C.: Lembre-se dos pormenores das escadas nos futuros. Está visto que o edifício é muito «art-deco» mas é convidativo ao barulho. A começar pelas escadas…

quinta-feira, 21 de dezembro de 2006

Novo Logotipo - Debate / Projecto final

Proposta nº 1
Proposta nº 2

Created by:
VASCO SARAIVA - CONTACTOS: 914169798, EMAIL: tchuly@hotmail.com

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Concurso de escrita criativa

A ideia é simples. São dados 2 temas, os melhores textos são publicados no blog. Os trabalhos têm que ser entregues via e-mail sexto-empirico@hotmail.com até ao dia 2 de Janeiro.
O Sexto Empírico deseja um bom Natal a todos os amantes da Arte das Artes. Viva a Filosofia UBIANA
1º - "Ultimo relatório da Unesco afirma que Universidade da Beira Interior anda com afrontamentos".
2º - "Reitor da UBI anda triste por não estar na lista dos 100 melhor portugueses de sempre".

Instituto de filosofia prática muda de sítio (E. C. III)

“Biipppp, Biipppp, Biipppp” afirmou o presidente do IFP. O novo espaço vai ser no Centro Comercial Sporting junto ao centro da Cidade. Dois metros maior que as antigas instalações, o IFP vai inovar e revolucionar todo um processo de intercambio com a cultura erudita oriental, isto porque, o centro comercial Sporting é conhecido pelas fantásticas lojas de indianos e chineses, e uma pastelaria que vende bolos de mel e cariocas de café a um preço baratíssimo. A verdadeira inovação ocorre porque “ vamos discutir junto dos nossos homólogos indianos a filosofia de Osho e com o chineses vamos aprender a verdadeira arte de guerra. Se eles conseguem, nós também vamos conseguir”, afirmava o presidente depois de cravar um budda em mármore a um marroquino.

Curso de filosofia da UBI muda de nome. (E. C. II)

A ideia desta mudança não é fenomenologica, mas sim, um vector de realismo intelectual. A filosofia praticada actualmente, eleva simplesmente a leitura acompanhada, por isso o departamento de filosofia achou justo mudar o nome para – Analise Filosófica. Já no próximo ano lectivo de 2007/08, os alunos que estejam fartos de irem até à FNAC para ouvirem um dasein qualquer, podem faze-lo por 900 euros por ano, numa universidade perto de si.

Professores Universitários da UBI preferem que hora de atendimento de tutória seja feito via Messenger. (E.C. I)

Um semestre depois da implementação do tratado de Bolonha, os resultados não são os esperados. Alguns professores ainda não conseguiram encontrar a solução perfeita para entrar no verdadeiro espírito de relação, Mestre – Discípulo. A fraca participação dos alunos nas sessões de acompanhamento académico (tutória), levou a que alguns professores entrassem de sabática, o pretexto é simples, “epá, vou para casa durante um anito, ler umas cartas desconhecidas em alemão erudito que o Heidegger escreveu à Hannah, enquanto mantinham uma verdadeira relação de mestre – discípula, e depois faço mais uma tese de doutoramento, e quando voltar já alguém tratou da confusão bolonhesa”.
Depois de casos como este, o departamento de filosofia, achou a ideia perfeita, que visa unir o choque tecnológico e o espírito da discussão, tudo isto via Messenger. Depois de uma assembleia geral de alunos e professores de filosofia, onde estiveram cinco pessoas, a discussão complicou-se quando alguns, preferiam o MIRC e outros o Skype, mas ao fim de 4m a decisão foi unânime, o Messenger é o ideal –“porque sempre podemos meter aqueles bonecos giros e uns smiles marados”.

sábado, 9 de dezembro de 2006

Forum

"Filosofia, escrava da Teologia."
Porquê?

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Autismo


Simon Baron-Cohen escreve em Novembro do dia 10 na revista –Seed, um artigo relativo ao –autismo, patologia esta que cada vez mais interessa a toda uma comunidade cientifica como a um universo de pessoas ligadas directa ou indirectamente a este caso humano.

sábado, 2 de dezembro de 2006

sábado, 25 de novembro de 2006

Ignorância para ignorantes

"A sofística e a retórica são criações gregas. Os gregos criaram-nas quando um pouco por toda a Grécia a democracia começou a substituir as antigas monarquias e oligarquias. O novo regime impôs a palavra como forma de acesso e de exercício do poder e o seu fascínio e capacidade persuasiva rapidamente conduziram à formulação de técnicas oratórias cujo domínio assegurasse a vitória nos debates públicos. Os jovens ambiciosos de então não tiveram dificuldade em perceber a enorme vantagem que o domínio destas técnicas representava e, para responder à procura, surgiram por todo o lado professores de sofística e de retórica, os mais famosos dos quais foram Protágoras e Górgias. Assim, a retórica e a sofística adquiriram rapidamente um lugar central na educação e na vida pública gregas."

sábado, 18 de novembro de 2006

sexta-feira, 10 de novembro de 2006

EXIGE-SE FRONTALIDADE

Não será também esta, um dos requisitos daqueles que julgam amar a sabedoria?

(…) “ Na alma, a ordem e a harmonia chamam-se disciplina e lei, as quais fazem os bons cidadãos e as pessoas honestas: é isto que constitui a justiça e a sabedoria. (…)” - Sócrates 504 d
In PLATÃO, Górgias.

(…) “Ora, o que se alimenta de leite é incapaz de entender a doutrina da justiça pois é uma criança. A comida sólida, porém, é para os adultos, para os que têm já exercitadas, pela prática, as faculdades de distinguir o bem do mal.”
In Carta aos Hebreus (5,13).

Ao iniciar este texto com estes excertos, não julguem que o que lhe segue têm a mesma qualidade, por mim as anteriores palavras seriam mensagem suficiente. Contudo o conjunto de ideias soltas pontuadas que se seguem é, permitam-me, um descanso, uma almofada tranquila, uma miragem de desafogo, onde posso sossegar por breves instantes o meu espírito, sossego momentâneo, espero que se discuta aqui, que me refutem se o acharem necessário e com frontalidade, sem anonimatos, nem com nomes que de lá provêm.
Este texto dirijo a mim inicialmente, e agora perguntam, mas porque raio (de Zeus) se lembra este sujeito de o publicar? Ora, torno-o público aqui neste espaço, por frontalidade como o titulo o obriga, devo por a discussão isto que me perturba, para que juntos me iluminem, e me ajudem a perceber no fim de contas, onde estão ideais, que durante estes anos todos devíamos partilhar, pois estando na universidade existe essa obrigação, mas que é sublinhada, pelo facto de estarmos num curso que prima pela certeza de vectores tão necessários como a verdade, a justiça, a lealdade e um tão englobante, a amizade. Conseguiremos perceber caros amigos onde se perderam os anteriores valores? Prometo que paro com esta lenga-lenga de “desculpem por estar aqui”, mas permitam-me mais este instante, mais sério, não quero com este desafogar engraxar os sapatos de ninguém, que para isso existem os grachas de caixa azul por ai espalhados; nem ferir outros e ainda muito menos, desafogando-me, estar a criar fogo onde não o à, isto tudo porque, acredito ter-se cometido uma grande desonestidade, e com frontalidade dizê-lo e gritá-lo: DESONESTIDADE.
Esta injustiça ou se lhe quiserem chamar: omissão temporária de verdade, que foi cometida, não por mim nem a mim devo confessar, porque é que me meto? Sem cinismos ingénuos como diria Nietzsche, perturba-me o sono, é certo que isto resolvia-o com um tranquilizante ou lda., mas e o espírito acalmo-o com algum medicamento? Não amigos, resolve-se com o título deste pensamento: frontalidade, esta não pode ser acusada de justiceira, nem de ambiciosa, ou pode?
A universidade pequena e rodeada de belas montanhas, os pássaros cantam o que querem, e uns deixando escapar o que de outros ouviram, cantaram uma triste música, de que numa das salas de aula, da parada empedrada, teria sido feita a um MESTRE uma ou outra reclamação de um outro MESTRE. Gostaram da frontalidade, eu não!
Não me cabe aqui criticar os pássaros, porque esses têm asas e voam, ao contrário da galinha, e o mais certo era marimbarem-se para mim, nem muito menos criticar os queixosos, e já agora o que faltava era criticar os MESTRES, mas sabem porquê? Não se critica distante de quem esta visa, regra básica da amizade. Mas posso falar em frontalidade e com essa amizade chamar a atenção, não com “ó pss!” mas, salva ousadia, com: um não nos lixem! Percebem, não nos levem os bons, deixem-nos vislumbrar a Basílica de São Petronio (sexta Igreja maior do Mundo) na Praça Maior de Bolonha, deixem-nos sentir a Praça e Fonte de Neptuno, é este o inicio para que muitos sigam, para que muitos nos deixem viajar, praticar de vez, e partir de vez da prelecção cerimonial, é caso para dizer não nos roubem o que levou anos a conquistar e agora finalmente está em prática. Temos todos de ser pacientes, eu como primeiro desta lista, mas sejamos crentes que irá dar certo, e para além disto, tenhamos a coragem, de interrogar se não poderia se fazer desta ou daquela forma, frontalmente, unindo experiências e vontades, porque para ir à Torre dos Asinelli, há mil e um caminhos. Agora, o MESTRE nunca os fechou, não terão alguns os encerrado? Julgo que não, sabem porquê, estes MESTRES que vos falo estão connosco e por nós, estejamos também com eles, juntos conseguiremos atingir as competências que nos são exigidas.
Amigos, com toda a frontalidade estarei ao vosso dispor para uma luta de palavras e para a frontal discussão, sou Nuno Reis, aquele que por vós e por nós em sede própria sonhou com o que muitos tentam destruir sem frontalidade.
Abraços, espero os vossos comentários.

Inscrições Abertas até ao dia 15 de Novembro de 2006


Inscrições via e-mail: sexto-empirico@hotmail.com, ou junto ao bar central do Polo I na Universidade da Beira Interior

sábado, 4 de novembro de 2006

Dia Mundial da Filosofia - 16 de Novembro 2006 U.B.I

Como já será do conhecimento de todos, no próximo dia 16 de Novembro comemora-se o Dia Internacional da Filosofia, declarado pela UNESCO desde 2002 .
Este ano as Comemorações Oficiais têm lugar em Rabat, a convite do Rei de Marrocos, se bem que haja inúmeros eventos científicos, em dezenas de países, entre os dias 13 e 16 de Novembro, assinalando precisamente a efeméride.
O Curso de Filosofia da UBI associa-se a essas Comemorações, tendo pensado o seguinte Programa:

16 Horas – Anfiteatro da Parada-- Recepção e Acolhimento dos Alunos-- Oratio Sapientiae: «A Importância da Filosofia hoje» (Prof. Doutor António Carreto Fidalgo)-- Reunião Geral do Curso de Filosofia.

20:00 Horas

Jantar de Curso, seguido de uma tertúlia e um recital de poesia filosófica com local ainda a designar.

sexta-feira, 27 de outubro de 2006

A universidade é uma escola da vida, mas há quem não queira viver.

Relativamente à última AGAF, é de lamentar que as circunstancias temporais, porque chovia muito e o céu estava fosco com tantas nuvens, não tenha sido mais produtiva, e porquê? Porque não apareceu ninguém. Como quem diz, obviamente, porque tirando a – Direcção e Presidente e secretário da – Assembleia, só uma e muito, graças não sei a quem, obediente “caloirinha” apareceu.
Os estudantes de filosofia da Universidade da Beira Interior, têm que se habituar a ser mais coerentes nessa sua caminhada académica, porquê? Porque se o não forem na “Universidade” então, onde o serão?
Apesar da falta de quórum para a realização da AGAF (Assembleia Geral de Alunos de Filosofia), apresentamos o que foi debatido, com ou sem assembleia.

- Alteração dos estatutos do núcleo de estudantes de filosofia – Sexto Empírico. Para terem acesso aos novos estatutos basta dirigirem-se ao Presidente da Assembleia, ou então, à nossa sede provisória junto ao bar do Pólo I.

- Discussão de temas diversos, sem qualquer fundamento para os presentes, mas com muito fundamento para alguns estudantes de filosofia que precisavam ou necessitavam de uma AGAF para exporem problemas de pedagogia universitária.

- Apresentação de sugestões por parte da actual Direcção do Sexto – Empírico, como por exemplo… Dia Mundial da Filosofia instituído pela UNESCO (dia 16 de Novembro de 2006), criação de uma Revista Filosófica, mudança de logótipo do Núcleo, campeonato de Xadrez, novo cartão de sócio.

É caso para dizer que não foi nenhuma GAF, mas sim, uma grande AGAF.

Saudações Académicas

terça-feira, 17 de outubro de 2006

Hannah Arendt - A mulher politicamente Correcta


100 Anos do nascimento da principal filósofa Americana. O seu contributo para a filosofia politica é incontestável.
Mais Inf: Wikipédia

quinta-feira, 5 de outubro de 2006

Conferência - Dr.Desidério Murcho, Universidade da Beira Interior

Conferência no âmbito do Instituto de Filosofia Prática, por Dr.Desidério Murcho, tutor no King's College, Londres, intitulada «Lógica e o universo da argumentação».
A conferência terá lugar na sala de seminários da Biblioteca Central, dia 19 de Outubro, às 17h30m.
Inf: U.B.I

terça-feira, 3 de outubro de 2006

A febre dos caloiros


É vê-los irrequietos de um lado para o outro, tal como baratas tontas. Será que houve uma tragédia mundial? Será que o actual governo foi destronado? Não meus amigos, é a febre do caloiro. Deambulando pela cidade com olhares submissos a capas negras, os novos colegas académicos recebem as ordens iniciáticas. Já dizia o velho ditado : "quem é conduzido por um cego acaba por cair num buraco". E os caloiros todos enfileirados sentem-se alegres e contentes por mais um cerveja despejada. É o ano de desbunda, é o ano para queimar o cérebro, é o ano de folia e de pagode. Caloiros não se deixem levar por mestres e mestras que só pensam em sexo, drogas e rock 'n roll. Ah, qual droga ou rock?! Ah que saudades daquele tempo onde os jovens faziam igual folia por mais uma verdade aprendida. Mas a verdade da praxe é a praxadela, não concordam, não os veêm aí "as capas negras" como pastores que conduzem o seu gado?! Bom...Falando a sério, para que é que serve a praxe: para iniciar os estudantes no ritmo do seu curso, da sua nova universidade e da sua nova terra e das suas gentes. A tradição académica perdeu-se no labirinto sombrio das mentes caóticas de uma mediocridade elevada ao poder. Irmãos, sejam genuinos dentro da repetibilidade infinita de cópias ambulantes que caminham ensonadas pelos antros nocturnos covilhanenses. É a frebe do caloiro! Vivam os caloiros e as caloiras, vivam os mestres, grão-mestres, veteranestres e todas essas hierarquias da treta que não são um meio para os caloiros crescerem, mas sim um fim em si mesmas. Caloiros sejam praxados, mas não enrabados!

sexta-feira, 29 de setembro de 2006

Congresso Internacional de Pedagogia. Repensar a escola hoje: o contributo dos jesuitas.



A Escola, como qualquer realidade humana, é um ser vivo, sempre em constante mutação. Quem vive a Escola percebe que só uma reflexão profunda pode responder às exigências mais sérias de uma sociedade contemporânea, marcada pelo multiculturalismo e confronto de ideias, por vezes, tão antagónicas. Hoje, mais que soluções, apontam-se caminhos.
Nos dias 19 a 21 de Outubro, na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica de Braga. Inscrições e informação adicional aqui.

quarta-feira, 27 de setembro de 2006

(de)mente


Mais um ano que está ai. A rotina repete-se tal como um eterno retorno onde até o mais idêntico se torna diferente. O segredo está na massa, hummm...!!! Estamos a brincar. Mas a falar a sério, o segredo está na mundividência. Já o dizia o nosso caro amigo Platão. Amigos!! convertam o vosso olhar!!. O mundo inteligivel é o mundo sensível, não há qualquer dualismo. Mas o que é o mundo? Será que existe fechado, com um limite? Ou é a possibilidadde infinita de se reinventar a si próprio através da nossa acção numa dialética permanente, transcendente ou imanente e outros tantos entes que são o meio para atingir o ser e a verdade. Pensem, mas pensem não se limitem a passar imagens mentais fornecidas por vivências que não são vossas. Vivam, pensem, ajam, porém coerentemente com o caos incoerente que nos aparece neste mundo de ilusão. Ajam com paz e concôrdia.

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

domingo, 17 de setembro de 2006

Caros Colegas:

Antes de mais, parabéns pela vossa chegada ao ensino superior, à Covilhã e ao curso de Filosofia.
Esta vai ser uma nova página que se abre à vossa frente e que, com toda a certeza, será escrita com grande entusiasmo e carinho, onde os erros serão passados a limpo, sem serem no entanto esquecidos.
O Sexto Empírico, núcleo de estudantes de Filosofia da Universidade da Beira Interior – SEUBI- abre-vos desde já as suas portas para que a vossa integração se torne o mais facilitada possível neste grupo pequeno no seu número mas grande na expectativa e no empenho que coloca em cada novo ano lectivo. Com a vossa vida académica poderão aprender mais do que qualquer currículo suporta e compreenderão o valor do dinamismo e da persistência. Contamos com o vosso apoio para a expansão desta nossa/vossa casa, porque dá sempre para ir um pouco mais longe e fazer depender de nós a realidade que nos rodeia e que queremos valorizar, já que também nos pertence! Esta vossa entrada só pode, pois, ser encarada por nós com um brilhozinho nos olhos e a firme certeza de que o nosso curso se mantém vivo e com forças para transpor tempo e barreiras…
Sejam bem-vindos,
Saudações académicas,

Sexto Empírico

sábado, 16 de setembro de 2006

Ciência e a Cidade

Espaço para debate e conquistas analógicas e multidisciplinares. Temas, ideias e inovação. 20 de Setembro, dia grande, onde o nosso professor André Barata, vai discutir em relação ao -Génio.
Mais info:gulbenkian

sexta-feira, 1 de setembro de 2006

Mulheres e a sua paranoia do poder

Agora todas as mulheres podem ter um blog exclusivo, mulheres, mulheres, mulheres.
Já sabemos todos que elas estão em maioria no reino animal, mas ainda não se percebe o porquê da mania ou tentativa da superioridade que elas querem ter sobre o homem.

sábado, 26 de agosto de 2006

O que são os sonhos? Uma fuga ou a própria realidade?

O Sexto Empírico recomenda - Waking Life, um irreverente filme de animação muito avant-garde, onde as principais questões filosoficas são postas em causa, onde de uma pequena e simples resposta, surgem outras questões pragmáticas e tão complexas, como a propría existência humana.

-Acordar para a vida disponivel em DVD

O que são os sonhos?

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Projecto Português.
A Stick Face Runner é um projecto que envolve as novas tendências da arte do design, mobiliário etc...

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Forum Nacional de Filosofia

Sempre se apelou ao diálogo e à discussão, isto, no campo da descoberta do saber filosófico. Sugerimos à uns tempos, fóruns brasileiros, agora, apresentamos um Fórum ligado à Sociedade Portuguesa de Filosofia.

NÃO TEMAM

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Avisam-se todos os interessados, que estão já disponíveis as rifas para angariação de fundos para a Latada 06/07 e outras despesas pendentes.
Os interessados que atenciosamente queiram fazer parte desta campanha devem solicitar via e-mail o numero de rifas e a respectiva morada, para que assim, o Sexto - Empírico, envie de imediato as rifas.
Saudações Académicas

domingo, 13 de agosto de 2006

Filosofia em tempo de terror

Depois desta ultima tentativa "fisica" de um possivel atentado terrorista em Londres, o atentado psicologico fica na mesma, patente na sombra de qualquer humano.
O Sexto-Empirico recomenda diálogos com Habermas e Derrida, uma edição da - Campo das Letras.

quarta-feira, 26 de julho de 2006

A empregabilidade do licenciado em filosofia em Portugal

"...Há muito que se enraizou a ideia de que o ensino é a única saída profissional. Mas terá de ser assim? Estarão os licenciados em Filosofia portugueses condenados ao desemprego e à esmola familiar? De facto, se se toma o ensino como sendo a única saída, e porque tal saída se esgotou, parece ser este o quadro a esperar. Paradoxalmente, as faculdades continuam a proporcionar formação para o ensino, como se algum daqueles licenciados pudesse vir a exercer funções docentes nos anos mais próximos (e longínquos?). E aqui chegamos ao meu ponto neste artigo. Poucas instituições universitárias tomam como sua a responsabilidade de garantir emprego aos seus licenciados. Muitos dirão que talvez essa não seja uma obrigação das universidades: a estas cabe formar, ao Estado e ao mercado cabe criar as condições de emprego. Quero defender que ambas as coisas não podem ser desligadas..."

-António Paulo Costa in critica na rede

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Protocolo: Sexto - Empirico - Centro Lusitano de Unificação Cultural

Apesar das férias instaladas na maioria do seio académico, o Sexto - Empirico estabeleceu um protocolo de divulgação cultural com o Centro Lusitano de Unificação Cultural, onde para já os alunos de filosofia e não só, vão ter livre acesso à revista cultural -Biosofia.
Todo o material fornecido pelo CLUC vai estar a uso na sede provisória do Núcleo, junto ao bar central -Polo I, da UBI, esperemos que o Reitor cumpra a promessa, e que já este ano, todos os os núcleos tenham o seu espaço. Até lá, Boas férias.
Quem é o sábio, quem é o louco? _ Biosofia

segunda-feira, 17 de julho de 2006

Ser de esquerda ou de direita hoje


Depois do tempo em que Abril floriu, quase toda a gente se dizia de esquerda. Por convicção, por oportunismo ou, simplesmente, porque estava na moda o ideal de esquerda. Contudo, os modismos passam e a realidade sobressai com a sedimentação do tempo.
Nos idos de 1974/75, ninguém ousava afirmar «eu sou de direita», isso era arriscado. Nem aqueles que hoje orgulhosamente se assumem como tal tinham a coragem de o dizer. Era perigoso para quem o afirmasse. Ser de direita significava ser fascista, reaccionário, capitalista ou lacaio do capitalismo, dizia-se. Com efeito, ser de direita era estar contra a classe operária, o proletariado, ou negar a sua própria classe. E eis que toda a gente, ou quase, vestia os adornos do operário, figura mitificada na época, que era considerado, muitas vezes sem saber porquê, como progressista, defensor do povo... E então, era ver alguns daqueles que hoje se assume pomposamente de direita, vestir os tais adornos, símbolos da esquerda da época, tais como: cabelo comprido, barba crescida e desgrenhada, palavrão pronto na boca, etc., etc.
Os tempos mudam, os símbolos políticos também. No entanto, ainda temos referências sérias quer de direita quer de esquerda. Que referências? A marca de mulheres e de homens que sempre afirmaram as suas convicções político-sociais, que não balançaram conforme as oportunidades, que mantiveram, embora evoluindo – que o tempo a isso obriga – nos princípios que enformam as suas convicções.
Aprendemos que ser de esquerda é defender o interesse do geral, é ser solidário, é estar ao lado daqueles que menos podem, é lutar contra as desigualdades entre pessoas e povos, é eliminar a repressão e a opressão, é defender a liberdade e criar as condições para a existência de um mundo mais justo e solidário.
E ser de direita? Seria menos complicado dizer que é o contrário do que dissemos no parágrafo anterior. Mas não. Hoje, está na moda a afirmação de direita. Veja-se como alguns políticos, hoje em moda, se afirmam orgulhosamente de direita. E mais, repare-se como, quando se dizem de direita, estão a afirmar que a esquerda é uma peste, é o mal. Aliás, os direitistas são hábeis maniqueístas. Ou seja, os homens e mulheres que se afirmam de direita, especialmente a direita radical, tal como certa esquerda em 1975, tem dificuldade em reconhecer e aceitar a outra parte. E então, quando falam dos princípios de esquerda fazem-no com desdém.
Que valores defende a direita, hoje? Analise-se os seus discursos, que lá está tudo: a Pátria, o trabalho, a autoridade, o respeito pelos superiores valores do Estado, o dinheiro, o beija-mão, a reverência e o endeusamento, de entre outras ideias similares.
Toda a gente defende a Pátria, mas quando se fala tanto em patriotismo, que se esconde? O trabalho é a única fonte de riqueza, mas o seu a seu dono. Porque para que alguns sejam muito ricos, muitos estão muito pobres. A direita tem dificuldade em redistribuir a mais valia. Autoridade sim, mas sem autoritarismos. A direita faz apelos constantes à autoridade do Estado, querendo com isso indicar a sua autoridade. A autoridade que defendem é a autoridade imposta, não a conquistada pelo exemplo. Com efeito, a direita fala como se estivesse acima da maralha. Todo o patriota respeita o Estado, que somos todos nós, mas será que o Estado que a direita propala respeita o cidadão comum? Toda a gente precisa de dinheiro. Sem esse nobre metal a nossa vida é um inferno. Mas certa direita só vê euros, sonha com eles, quer controlá-los e deixar no mealheiro umas migalhas, uns cêntimos para o Zé encontrado pela direita em Coimbra, aquando da campanha eleitoral para as legislativas de 2002, lembra-se? A direita folclórica gosta muito do beija-mão, gosta que lhe tirem o chapéu, gosta da reverência e do endeusamento. Pois que faça bom proveito.
Como apontamento final, direi que neste mundo da globalização, onde tudo é tão rápido e fluído, onde a generosidade não abunda, onde a concorrência não olha a meios, onde se procura aniquilar o outro e impor a vontade própria, é difícil apreender claramente onde está o traço que separa o homem de esquerda do homem de direita. E porquê? Porque vemos homens de esquerda com práticas que habitualmente são atribuídas à direita, e homens de direita com atitudes normalmente atribuídas à esquerda. O exemplo depende da oportunidade. É tal a miscelânea de comportamentos humanos neste início de século, que o que devemos relevar são as boas práticas, acções e atitudes de todos os homens e mulheres, e repudiar o contrário, para que a pessoa humana possa contribuir para um mundo mais fraterno, generoso, solidário e livre, como quis Abril que o Zeca Afonso cantou. (António Pinela, Reflexões, Março de 2003).

quinta-feira, 13 de julho de 2006

quarta-feira, 12 de julho de 2006

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Rétorica e Marketing


A luta é constante. Rétorica e Markting unidos? Publicidade? Ou se calhar não existe confronto nenhum. Mas o mercado está cheio, ou não! O mais importante é a analise competitiva e por vezes a competência e o melhor entre os melhores é que perdura… e nós? Como sabemos qual o melhor? Teremos que os experimentar a todos?

terça-feira, 4 de julho de 2006

Filosofia, investigação e ensino na universidade

"...Nas universidades onde se faz verdadeira investigação poderia pensar-se que haveria uma desculpa para desprezar a qualidade do ensino, que é encarado apenas como uma actividade sem prestígio que consome precioso tempo, dolorosamente roubado à prestigiante investigação. Mas nem nestas universidades é defensável tal desprezo — e portanto ainda menos nas outras. O desprezo pelo ensino não é defensável porque sem ensino de qualidade acabará por não haver investigação de qualidade. A relação entre a qualidade do ensino e a da investigação é directa. Sem um ensino de qualidade, os estudantes chegam mal formados ou, o que é muito pior, deformados, à pós-graduação e ao doutoramento. Esta é a ideia óbvia que é preciso defender, explicar e reafirmar..."

domingo, 2 de julho de 2006

Monocromos, a autonomia da cor e o mundo sem centro

"O branco é devorador de todas as cores. "Branco é luz domada: dinâmica da nossa contemplação", definiu o poeta Murilo Mendes1. "Se a arte conheceu a harmonia, o ritmo, a beleza, ela conheceu o zero", está no "Espelho suprematista" (1923) de Malevitch2. A arte, como a ciência e a filosofia, desenvolverá seu método próprio."
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"A América Latina abandona o entendimento da arte como história de estilos ou de imagens para dela extrair problemas a desenvolver. Já não é pertinente a noção de "influência". Não mais existem modelos a copiar nessa epistheme visual. O conhecimento da história da arte é imprescindível para a escolha dos pontos de inserção e ruptura no fundo comum da cultura ocidental. Na articulação dessa consciência, Ferreira Gullar, o teórico do neo-concretismo, discute a morte da pintura em "Teoria do não-objeto": "é com Mondrian e Malevitch que a eliminação do objeto continua. [. . .] Enfim, é a pintura que jaz ali desarticulada, à procura de uma nova estrutura, de um novo modo de ser, de uma nova significação".6 Reiteradamente, Oiticica e Clark se referem ao neoplasticista e ao suprematista. É possível correlacionar os Núcleos de Oiticica, uma arquitetura de planos de cor, aos desenhos arquitetônicos com paredes pintadas como planos monocromáticos de van Doesburg, para além de suas idéias de "paralelismo entre forma pictórica e forma natural".

- Artigo completo

sábado, 17 de junho de 2006

Provas de Mestrado em Filosofia - 20 de Junho de 2006


11h00m - Provas de Mestrado em Filosofia

Realizam-se na Sala dos Conselhos (Bloco II - Polo I) as provas requeridas pela licenciada Ana Leonor Serra Morais dos Santos.
As provas requeridas pela licenciada Ana Leonor Serra Morais dos Santos consistem na discussão da dissertação intitulada "Para Uma Ética do Como Se: Contingência e Liberdade em Aristóteles e Kant ", sendo arguente o Doutor Pedro Manuel dos Santos Alves(FLUL).

Bolonha - Plano de estudo 06/07

Com a confirmação oficial do Ministério da Educação aqui fica o plano de estudo para o Proximo ano lectivo.
A todos vós... Bem Vindos, Bolonha é já uma realidade e estamos prontos a enfrentar a Europa, porque somos ou não somos de Filosofia? Nada tememos, "eles" é que têm de nos temer.

Reunião dia 22 de Junho, sala 2.8 - Polo I
17 horas

terça-feira, 13 de junho de 2006

Estamos sozinhos no Mundo...
Nós sabemos, é bom!
Os cães não ladram por vergonha,
as cegonhas mutilam-se e evaporam-se
Os que se seguem adoram o movimento peristáltico do sol.
Foi em Fátima que os cegos deliraram ao som do vento de leste,
Quem não quer morrer? A palavra morte não se sente nem é assustadora,
é simplesmente morta,
Estamos sozinhos no universo…
Nós sabemos, só nos resta a alma de delirar…
E foi assim que nasceu a filosofia da UBI.
Tão diferente de todas as outras…Tão bela, tão pura, pura, pura
Tão HUMANA e...o quê?

sábado, 3 de junho de 2006

A arte de Pensar, Filosofia.

A filosofia não se faz sozinha, -“ Ontem desci ao Pireu, acompanhado de Glaucón”, assim sendo apresentamos alguns links de fóruns “falados” e escritos em Português.

Instituto Salesiano de Filosofia - Brasil

Ateus.net

Consciência

Instituto de Fisica da U.S.P

quinta-feira, 1 de junho de 2006

Sexto Empírico organiza Mostra de sons Modernos

III RAMBOIADA DE FILOSOFIA
MOSTRA DE SONS MODERNOS
COM A PRESENÇA DE:
MOÇOILAS
TIAGO SILVA
DAVID LOPES
TREE VALLEY
D.J. MIGUEL
OFF BEAT
DIA 1 DE JUNHO NO ACADÉMICO DOS PENEDOS ALTOS, PELAS 22H

sexta-feira, 26 de maio de 2006

"Escrevo, não escrevo...Escrevo, não escrevo... Escrevo"

Um novo conceito académico.
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"2 ALUNOS ---- 2 TESES ---- 2 IDEIAS"
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A ideia desta pequena conferencia é a de elucidar a preparação para um futuro não só profissional mas também filosófico do aluno de licenciatura da nossa Universidade.
Será que a receptividade do auditório (estudante/docente) pode ser afectada intelectualmente ou academicamente pelos conferencistas, que neste caso são estudantes? Pode um estudante ter mais paixão nas palavras do que o próprio docente?
“Só o futuro o dirá”.
Patricia Calvário - A noção de carne em Merleau Ponty
-
Mário Barroso - A ideia de geração em Ortega y Gasset
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Sala dos Conselhos Polo I, dia 31 de Maio 2006, pelas 16horas

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Miopias e distorções no ensino

..."Julgar que um aluno é cliente de uma escola é entender que a sua relação com escola é de natureza comercial, que esta escola lhe presta um melhor ou pior serviço que aquela, serviço que ele aluno paga, ou se não paga ele paga o Estado. Pode esta comparação ser sedutora porque traduzida em termos mercantis, tão ao gosto da mentalidade do nosso tempo, mas a verdade é que é totalmente coxa. A relação de um cliente com quem lhe vende um produto ou presta um serviço é impessoal, esgota-se na mercadoria, seja esta um bem tangível ou um serviço. Ora a relação de um professor – a não ser que este seja um mercenário! – e de um aluno não é a venda de saber, nem da prestação de um serviço, mas uma relação pessoal, amorosa mesmo, em que ambas as partes se envolvem e se desenvolvem."...
Professor António Fidalgo in Urbi

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Sexto Empírico lança opa sobre Ubi(anos)


Programa:

>Festa da cerveja - 0.40cent>Sardinhada>Apresentação do Cartaz da "Ramboiada de Filosofia 2006">Reflectir sobre a Globalização>

Local: Merendinha do Rossio>24.Maio.2006> das 17h às 24.00h

sexta-feira, 5 de maio de 2006

I Conferência Internacional de Filosofia para Crianças

Conferência organizada pelo Departamento de Comunicação e Artes, que irá decorrer no dia 8 de Maio no Anfiteatro I.

Universidade da Beira Interior

Ver programa aqui

quinta-feira, 4 de maio de 2006

II Jornadas de Bioética - O Fim da Vida


Decorre, nos dias 4 e 5 de Maio, na Faculdade de Filosofia (Braga) da Universidade Católica, um colóquio acerca do fim da vida. Este tema inclui assuntos como cuidados paliativos, eutanásia, prolongamento artificial da vida, morte, etc.

Programa em:
http://www.braga.ucp.pt/resources/documents/FACFIL/programabioeticamaio06.html

domingo, 30 de abril de 2006

Ensaio Filosófico - Sociedade Portuguesa de Filosofia

Ensaio vencedor:

Será possível ser eticamente imparcial?
Pedro Madeira ganha prémio de ensaio filosófico A SPF acaba de anunciar o vencedor do primeiro prémio de ensaio filosófico Vasco de Magalhães-Vilhena. Com um ensaio intitulado "Será Possível ser Eticamente Imparcial?", Pedro Madeira foi o vencedor do concurso deste ano. Dignos de menção honrosa foram os ensaios submetidos a concurso por João Maurício Barreiros Brás, Ana Leonor Morais Santos e Manuel Barradas Teles da Silva. Pedro Madeira é doutorando no King's College London, membro da direcção da Crítica, membro do CEF-SPF, autor da introdução e notas de Utilitarismo, de John Stuart Mill e de vários artigos.
Não se pode passar despercebida a menção honrosa que a nossa professora, Ana Leonor ganhou, isto prova, mais uma vez que a Filosofia na Universidade da Beira Interior está a crescer e, com isto cresce também o estudante. Para conhecer melhor a nossa professora: http://sexto-empirico.blogspot.com/2006_01_01_sexto-empirico_archive.html

quinta-feira, 27 de abril de 2006

Concurso Criativo - Festejar Immanuel Kant


O Sexto empírico – Núcleo de estudantes de filosofia da Universidade da Beira Interior, associa-se às celebrações do nascimento a 22 de Abril de 1724 de Immanuel Kant, num concurso criativo, em que o tema é a célebre frase: “Duas coisas me enchem o ânimo de admiração e respeito: o céu estrelado acima de mim e a lei moral que está em mim.”

Áreas de apresentação de trabalhos:
-Artes plásticas (escultura, pintura, ilustração e banda desenhada), design gráfico, fotografia, literatura, música, vídeo e multimédia.
-O concurso destina-se a todos os interessados indiferente da nacionalidade ou idade. (Excepto a membros do núcleo - Sexto Empírico)
-Não é necessária ficha de inscrição.
Prémios:
1º - "Free Pass" para Ramboiada de Filosofia - 2 livros - Inscrição de sócio do Sexto-Empirico - Convite para 2 tertúlias.
2º - 1 livro - bilhete Museu dos Lanificios, Covilhã.
- ( Todas as obras de interessado interesse serão expostas numa futura exposição)
Juri:
Fará parte do juri, 2 membros da organização (Sexto Empirico), 4 professores*
*departamento de Letras.
*departamento de Comunicação e Artes
- Todos os trabalhos serão avaliados em conjunto, tendo em conta unicamente o tema do Concurso Criativo, indiferentemente da área de apresentação.
...
Os trabalhos devem ser entregues no Secretariado do Departamento de Comunicação e Artes ou via e-mail
Sexto-empirico@hotmail.com
O prazo para entrega dos trabalhos termina a 22 de Maio de 2006.

segunda-feira, 24 de abril de 2006

Tertúlia, de Maio - "Intersubjectividade, Relação e Empatia"


"Ontem desci ao Pireu acompanhado de Gláucon"

A máxima aproximação que a filosofia deve ter perante a sociedade, faz com que a próxima actividade deste núcleo seja uma Tertúlia, sob o tema; - “Inter subjectividade, relação e empatia”, a realizar-se dia 2 de Maio, pelas 20h no Clube União (Rua Marquês Ávila e Bolama).
A constante emocional a que o Homem está sujeito dia após dia, provoca diversas e determinadas causas que podem nem sempre levar a um efeito. Teremos nós que nos sujeitar ao nosso semelhante tal como ele se sujeita a nós? Será o incesto uma prática cultural ou uma anomalia individual? A homossexualidade, diversas perspectivas.
Agradecemos inscrições (10euros, jantar incluído) através dos telefones: 916458756, 965330633, 966639236 ou via e-mail:
sexto-empirico@hotmail.com até dia 30 de Abril.

segunda-feira, 17 de abril de 2006

Colóquio: DECISÃO E CRENÇA

Realiza-se na Universidade da Beira Interior, nos dias 20 e 21 de Abril, um colóquio sobre o tema "Decisão e Crença", organizado pelo Prof. António Bento, inserido nos eventos do Instituto de Filosofia Prática.

Na medida em que tanto a palavra "crise" como a palavra "crítica" têm a sua
origem comum no verbo grego kriné (que significa separar, escolher, julgar,
decidir), não é pensável uma "crítica" consequente da decisão que não seja, ao
mesmo tempo, uma "crise" da decisão. Sabe-se como o uso grego das palavras
kriné e krísis se referia em geral, mas não exclusivamente, à jurisprudência e à
prática jurídica. Além de significar separação e disputa, a palavra krísis designou
também a decisão no sentido de um veredicto: sentença ou juízo definitivo. Daí o
uso forense da palavra krísis na acepção de juízo, processo e, em geral, tribunal;
daí também que no horizonte de sentido da palavra krísis apareçam já o «pró e o
contra» e que as razões em disputa obriguem à decisão. No que se refere à decisão
de carácter especificamente jurídico, a palavra krísis possui originariamente o
sentido de criação de ordem.
No seu ser em bruto, existencial, quando marcada pela urgência da situação, a
decisão é quase sempre a negação de outras decisões, de sentido necessariamente
oposto. Sob este aspecto, é muitas vezes das profundezas dos instintos vitais
e não de um raciocínio nem de uma avaliação prudente da oportunidade, que a
decisão extrai a sua fundamentação e legitimidade: ela é uma resposta, dir-se-ia
biológica, à necessidade de decidir. O seu valor está precisamente em que nos
assuntos mais graves e sérios da vida importa mais que se tome uma decisão do
que o conteúdo ou o sentido que a decisão possa adquirir.

sexta-feira, 14 de abril de 2006

Guia de Filosofia.

Uma base de dados muito completa de links sobre filosofia.
A Filosofia como estudo de tudo, em tudo e no tudo a ver em : http://www.internet-philosophy.com/

terça-feira, 28 de março de 2006

Filosofia: Revolução ou evolução?

Com a entrada de "Bolonha" já no próximo ano lectivo, o nosso curso vai ter algumas disciplinas nucleares a deixar de fazer parte do nosso plano curricular e é claro, a duração do curso diminui para os três anos, o que faz com que todo o conceito de historia com mais de 3 mil anos seja posta à prova.
Vamos talvez deparar com uma universidade que forma pessoas com intuito de um saber mecânico e um pouco malicioso e, não como uma entidade que forma seres com capacidades de reflectir ou seja, o FILÓSOFO. Será que tanto a sistema de ensino (professores?) como o método estão preparados? Ou então, este será o principio de uma "bela" revolução. Qual o papel afinal da filosofia nesta Sociedade?

domingo, 12 de março de 2006

Festival Budista


Decorreu na passada semana, na freguesia do Lorical do Campo (Castelo Branco) o primeiro festival budista Kadampa realizado no pais, o evento teve como tema " o caminho da paz, do amor e da sabedoria" e realizou-se numa quinta situada no sopé da serra da Gardunha.

sábado, 11 de março de 2006

Simpósio sobre suicídio no Hospital

A Sociedade Potuguesa de Suicidologia (SPS) realiza, nos dias 17 e 18 deste mês no Hospital Pêro da Covilhã, o seu VI Simpósio.
O tema escolhido para debate é " violência, trauma e comportamento suicidários".

sexta-feira, 10 de março de 2006

X Ciclo de teatro universitário da Beira Interior

O grupo de teatro da Universidade da Beira Interior, vai organizar de 14 a 27 de Março a décima edição do seu ciclo de teatro, com a presença de três companhias da América Latina, anunciou hoje a organização.
A iniciativa arranca no mesmo dia em que o Teatrubi completa 17 anos de existência.
O ciclo de teatro vai apresentar 14 peças e será organizado em parceria com a companhia covilhanense ASTA, de que fazem parte antigos membros do teatro universitário.
As três companhias latino americanas participantes são o Teatro Universitário Puntarenense e o Teatro UBU, ambas da Universidade da Costa Rica, e o Grupo de Teatro da Universidade Autónoma de Ciudad Toluca, do México.
O 10º Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior leva ainda ao palco os grupos espanhóis das universidades de Plasência, Granada, Ourense e da Universidade da Corunha, além da companhia profissional de Madrid "Medea 73".
Além do grupo anfitrião, a representação portuguesa conta com grupos da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, Cénico de Direito da Faculdade de Direito de Lisboa, Grupo da Universidade Lusíada do Porto, TEMA - Teatro Experimental de Medicina da Faculdade de Lisboa.
Participa também o grupo Cães à Solta, de Alcains (Castelo Branco).
O ciclo de teatro está orçado em 32 mil euros e conta com apoios da Fundação Calouste Gulbenkian, Instituto Português da Juventude, Scutvias, Câmara da Covilhã e Universidade da Beira Interior.
O programa detalhado está disponível em teatrubi.blogspot.com.
O preço do bilhete diário para sócios é de 1,5 euros e para não sócios de 2,5 euros.
O bilhete geral será vendido a 15 euros para sócios e 30 para não sócios.
Além dos espectáculos teatrais, a Escola Profissional de Artes da Beira Interior vai apresentar dois concertos de música clássica, na abertura do ciclo, dia 14, e no encerramento, dia 27.
O ciclo de teatro vai ter um programa diário na Rádio da Covilhã.

quinta-feira, 9 de março de 2006

Emmanuel Lévinas - Colóquio

Os nossos professores, Paulo Serra e André Barata, participam no -Colóquio Internacional Comemorativo do Centenário de Emmanuel Lévinas, a realizar em Lisboa nos dias 30 e 31 de Março na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Emmanuel Lévinas foi importante para o desenvolvimento da fenomenologia e foi um grande investigador na area da intersubjectividade e empatia.

Mais inf. sobre Emmanuel Levinas e o Colóquio em: www.coloquiolevinas.no.sapo.pt

O Sexto Empirico presente nos Dias da UBI

O Sexto Empírico vai intervir de uma maneira prática num tentar despertar para a Filosofia. Desde jogos lúdicos a uma explicação lógica e natural do que deve ser e o que é a Filosofia.O decorrer destas actividades vai ter inicio nos dias 14, 15 e 16 de Março. O “Passeio dos Filósofos” vai acolher todos os grupos de jovens interessados no universo Ubiano em particular e na filosofia em universal.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Ainda vai dar que falar.

Considerado um dos maiores pensadores portugueses, Agostinho da Silva conquistou uma extraordinária popularidade quando, no início dos anos 90, começou a participar no programa Conversas Vadias, da RTP 2. A partir daí, milhões de portugueses passaram a acompanhar regularmente os seus pensamentos e debates no pequeno écran.

“Não defendo este partido, nem o outro; se ambos diferem à superfície e podem arrastar opiniões, aprofundemos nós um pouco mais e olhemos o substrato sobre que repousa a variedade […] Que vejo de comum? O rebanho dos homens, ignorantes e lentos no pensar, que se deixam arrastar pelas palavras e com elas se embriagam” – “Diário de Alcestes”, 1945

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

TO THE QUESTION ABOUT QUANTITATIVE - QUALITATIVE TRANSITIONS

Critics of the Dialectic laws as the basic reason against them, usually speak about any mystery of quantitative - qualitative transitions, state doubts concerning how permanent quantitative growth of size of one quality suddenly results in occurrence of other quality. Thus, very often, in quality of a "terrible" example for the given dialectic law the theory of Darwin is given.(...)

(..)The second necessary condition of exact definition of the moment of quantitative - qualitative transition is, whenever possible, the most precise delimitation of each of qualities. For this purpose application of the minimal, elementary units of measurements of a measure of these qualities is necessary. For example, for measurement of a degree of fullness of a vessel by water by the minimal, elementary unit there will be one molecule of water. For a presence(finding) of transition from gaseous limiting hydrocarbons to liquid - such minimal unit will be one carbon part. In sports competitions of racers, transition from measurement of time with the accuracy equal of 0,01 second, to the accuracy equal of 0,001 second, allows to reveal the winner in those cases which did not come to light earlier, that compelled to recognize as winners of two leaders.(...)

http://www.sciteclibrary.ru/eng/catalog/pages/6660.html

domingo, 12 de fevereiro de 2006

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

O amor visto por um amante - Papa Bento XVI

O Papa Bento XVI, na sua primeira Encíclica, decide escrever sobre o amor, uma vez que actualmente tem-se usado Deus como um subterfúgio para tornar guerras legítimas. Ora, uma guerra está diametralmente oposta ao amor. Os israelitas, na oração em torno da qual gira a sua vida quotidiana repetem: «Escuta, ó Israel! O Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! Amarás ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças». Jesus veio completar este mandamento com o do amor ao próximo: «Amarás o teu próximo como a ti mesmo». Bento XVI, inicia a Encíclica referindo que hodiernamente há uma confusão no significado da palavra amor, ao mesmo tempo, a palavra "amor" foi-se banalizando cada vez mais: "fala-se de amor da pátria, amor à profissão, amor entre amigos, amor ao trabalho, amor entre pais e filhos, entre irmãos e familiares, amor ao próximo e amor a Deus." No entanto, nestas utilizações da palavra amor ressalta a que se refere a amor entre o homem e a mulher, chegando mesmo este tipo de amor a "ofuscar" os outros, como refere Bento XVI. Mas isto leva a que nos questionemos se há somente o amor, que depois se diferencia em várias formas, ou se estas várias formas de relações se referem a realidades diferentes. No grego distinguem-se sobretudo dois tipos de amor: o "eros" e o "agape". O "eros" está relacionado com o amor entre o homem e a mulher, é o amor do inebriamento, da "loucura divina", dos rituais de fecundidade nos templos, que não depende da vontade nem da razão, que de algum modo se impõe ao homem; o "agape" é o amor firmado na fé, oblativo... Uma questão se coloca: será que este último tipo de amor, próprio do cristianismo, é, no limite, praticável? Bento XVI, refere que as duas formas de amor estão interrelacionadas, o amor começa por ser "eros", isto é, caracterizar-se-ia pelo amor ascendente, ambicioso e possessivo, depois passa a ser amor "agape", colocando a tónica no outro, mais preocupado em dar: "Embora o eros seja inicialmente sobretudo ambicioso, ascendente — fascinação pela grande promessa de felicidade — depois, à medida que se aproxima do outro, far-se-á cada vez menos perguntas sobre si próprio, procurará sempre mais a felicidade do outro, preocupar-se-á cada vez mais dele, doar-se-á e desejará «existir para» o outro." Se o amor é somente "eros" acabará por decair, mas também não pode ser somente "agape", pois o homem além de dar também precisa de receber.
Na Bíblia, é no Cântico dos Cânticos, que através de metáforas eróticas, é demonstrada a relação entre Deus e os israelitas. Deus ama pessoalmente cada um: “O eros de Deus pelo homem (…) é ao mesmo tempo totalmente ágape”.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2006

terça-feira, 31 de janeiro de 2006

A 2: em Roma. Cuidado com os Lusitanos!

A 2: estreia dia 30 a série ‘Roma’, primeira co-produção entre a norte-americana HBO e a britânica BBC, e que já é considerada a revelação de 2005. Trata-se de um drama épico que retrata a morte da república e o nascimento do Império Romano com uma visão moderna e quase gongórica, onde os elementos mais crus da História são recuperados com imagens excessivas e ousadas. A escravatura, a solidão, a lascívia e a traição são apenas temas secundários que ilustram uma grande produção, considerada “um festim para os olhos” pelos críticos da revista norte-americana ‘TV Guide’.Só para ter uma ideia, o guarda-roupa, idealizado pelo designer April Ferry, obrigou à criação de quatro mil peças, das quais 2500 foram usadas nos dois primeiros episódios. Nenhum pormenor foi deixado ao acaso, e a produção mandou fazer na Bulgária 1250 pares de sapatos e sandálias, assim como moedas romanas, com o cunho de Júlio César. No dia mais longo de filmagens, ‘Roma’ contou com 750 figurantes e 40 cavalos em cena. A série, em doze episódios, recebeu duas nomeações para os Globos de Ouro – uma na categoria de melhor série dramática de televisão e outra na de melhor actriz em série dramática, para Polly Walker.No entanto, apesar dos cuidados estéticos, a violência com que a história é contada chocou alguns espectadores. A estreia, no Reino Unido, foi seguida de seis mil chamadas para a BBC, com vários espectadores a reclamarem contra o que consideram ser “excessos gratuitos.” Isto porque uma das primeiras imagens de ‘Roma’ mostra um escravo a abanar um casal, enquanto este pratica sexo. Nos dez primeiros minutos a série exibe cenas de nu frontal, sexo explícito, violações e uma crucificação, o que terá indignado sobremaneira a comunidade católica. Em resposta às críticas, a produtora HBO refere que a série foi acompanhada de perto por historiadores, que reiteram todas estas cenas, reafirmando a fidelidade ao estilo de vida chocante do Império Romano.