quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

GLOBALIZAÇÃO, DEMOCRACIA E ANARQUISMO

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Sem medo

25 comentários:

Anónimo disse...

Caminhamos para a globalização e isso concerteza que tem as suas vantagens, como por exemplo, o facto de todos os povos se unirem e assim poderem lutar por um bem comum, no entanto, a identidade de cada povo, as suas raízes culturais, as suas especificidades, serão afectadas. O melhor regime neste momento para conduzir a esta união das nações é a democracia, apesar de o nosso caro amigo Platão defender que a democracia é um estado politico degradado (para Platão a democracia equivale ao caos, é o regime onde cada cidadão não sabe que logar ocupar na sociedade, o que leva a que todos queiram governar). Em certa medida partilho da posição de Platão, porém no estado em que as coisas estão actualmente não vejo que outro regime seria adequado. A anarquia não é um regime melhor, pelo contrário, ela será o telos espontâneo para o qual se encaminha a humanidade. Só quando amarmos o próximo como a nós mesmos é que será possivel cada um governar-se a si mesmo sem o recurso de leis exteriores (vide o conceito de "Reino dos Fins" em Kant.

Anónimo disse...

Oh Sisifo!
Lá tas tu com as tuas tendencias amigaveis e utopicas.
O mundo é governado de diferenciAS culturais e nao só!
eu ponho a pergunta, será que a etica que estudamos de Kant ou a mais classica (dos gregos) tem alguma coisa com o resto do mundo? nao andaremos todos enganados?
O mundo nao quer nem globalização nem democracia mas sonha com a anarquia, por isso é que as coisas nao funcionam.
um estado totalitario, onde um unico responsavel é preparado para comandar é o mais viavel para as sociedades, nao é por nada que na monarquia e nao só, as coisas funcionavam...
em relação ao "amar"... bem... isso fica para depois!

Anónimo disse...

Apesar de terem passado mais de 2000 anos, os problemas que existiam na Grécia Antiga não eram assim tão diferentes dos actuais; a raiz é a mesma, isto é, como colmatar as desavenças que provêm do facto do homem viver em sociedade e, portanto, em relação? Como fazer que cada um respeite o outro?
Um estado totalitário é bom quando quem governa governa bem, mas se acontece o contrário os atentados mais hediondos contra a liberdade são cometidos. O único estado totalitário que resultaria seria um teocrático, ou seja, um governo directo de Deus.
Amigo gvilhovsky, achas utópico um estado onde todos viveremos em união? Foi o nosso Mestre que nos ensinou essa esperança, por isso, acredito que será possivel...

Anónimo disse...

Entao se as diferenças nao mudaram muito, para quê a preocupação? em relação a Deus, ora bem... isso nao podes nem deves impor, a educação está no exemplo...

Anónimo disse...

Se é o exemplo, meu amigo, (e agora vou usar um argumento ad homini)tu não dás um muito bom, mas isto são contas de outro rosário...

Anónimo disse...

pois não!
mas nao falemos de mim.
falemos do que nos levou a este espaço.
Deus, a democracia, globalização e anarquismo.
o homem anda podre de sentidos, anda baralhado com o que o rodeia. falares de mim é como falares de ti, dado que as circunstancias nao sao efemeras,o barco é o mesmo. nao falamos do particular para partir para o universal, falamos unicamente das causas universais. por isso "sisifo", vai carregar com a tua pedra, sem medo :)

Anónimo disse...

Tens razão! O homem vive constantemente numa tensão: de um lado a razão, que o impele à moralidade, de outro lado a natureza, que o impele ao egoismo. A harmonia na sociedade depende destes dois movimentos. Conforme o homem se incline mais para um destes polos, assim a sociedade viverá em mais ou menos harmonia.

Anónimo disse...

entao pronto...
afinal tenho razao
a globalização é gira

Anónimo disse...

Sisífo, apenas um conselho, lê mais.

Anónimo disse...

Estou desiludido, vocês não passam de uns pre- adolescentes à procura de protagonismo. Utilizam as palavras de forma ultraje com rasgos ufanos, cheios de testoterona de forma a subsumirem a vossa condição de machos, vocês repugnam-me. Sisífo tenho pena de ti, seja quem tu fores não passas de uma alma turva sem identidade, quanto a mim devias definitivamente anbadonar- te, perder-te no mundo e dentro de ti, talvez percebas que a vida não gira á tua volta. Os conceitos morais retêm e mantêm-te refém a condicionalismos, e a constragimentos de uma compunção inverossimel. Perde-te. A todos os outros apenas vos digo algo, a filosofia não serve para nada e vocês muito menos, o curso apesar de ser novo,contrariado o moralista (sisifo) esta a ficar decrépito, pois as vossas almas aborvem na penumbra a mediocridade latente que proficua nessa universidade. Falta paixão nas vossas palavras, elas estão envoltas numa opacidade que ecoa nas profundezas das minhas entranhas. Necessitais de Deus para que ele seja a vossa concubina, para julgareis os vivos e os mortos. Há sabedorias que nos querem ignorantes, manter-nos num limbo intelectual confortavel. Rebelai.vos. subvertei-vos e sobretudo amai-vos pq se assim não for ireis morrer sozinhos, tal como eu. Um abraço amigo a todos vós, este é o primeiro e ultimo artigo. Estou muito proximo de voces todos apesar de por vezes não parecer. Abraço

Anónimo disse...

Estou desiludido, vocês não passam de uns pre- adolescentes à procura de protagonismo. Utilizam as palavras de forma ultraje com rasgos ufanos, cheios de testoterona de forma a subsumirem a vossa condição de machos, vocês repugnam-me. Sisífo tenho pena de ti, seja quem tu fores não passas de uma alma turva sem identidade, quanto a mim devias definitivamente anbadonar- te, perder-te no mundo e dentro de ti, talvez percebas que a vida não gira á tua volta. Os conceitos morais retêm e mantêm-te refém a condicionalismos, e a constragimentos de uma compunção inverossimel. Perde-te. A todos os outros apenas vos digo algo, a filosofia não serve para nada e vocês muito menos, o curso apesar de ser novo,contrariado o moralista (sisifo) esta a ficar decrépito, pois as vossas almas aborvem na penumbra a mediocridade latente que proficua nessa universidade. Falta paixão nas vossas palavras, elas estão envoltas numa opacidade que ecoa nas profundezas das minhas entranhas. Necessitais de Deus para que ele seja a vossa concubina, para julgareis os vivos e os mortos. Há sabedorias que nos querem ignorantes, manter-nos num limbo intelectual confortavel. Rebelai.vos. subvertei-vos e sobretudo amai-vos pq se assim não for ireis morrer sozinhos, tal como eu. Um abraço amigo a todos vós, este é o primeiro e ultimo artigo. Estou muito proximo de voces todos apesar de por vezes não parecer. Abraço

Anónimo disse...

Quem se está nitidamente a ufanar és tu, caro amigo. Um pouco de humildade não te fazia mal. Fico feliz por haver gente tão sapiente. Eu confesso que sou um reles ignorante. Além disso, julgas muito mal. Já terás ouvido falar de projecção? É que parece-me, meu amigo, que tu é que estás morto por dentro. És um deserto à procura de água, por isso andas à toa, sem saber o que fazer.
Deixo-te um conselho: nunca terás certezas racionais, tens de arriscar e confiar que esse é o caminho, se não nunca terás paz e nunca levarás nada até ao fim.
Um abraço.

O tal disse...

Antes de mais e directo ao assunto, e, sem ser necessário fazer quaisquer tipo de floreados, para me fazer parecer um intelectual qualquer da treta, não fui eu que escrevi aquele post anonimo, pois, para além de ter admiração pela pessoa de sisifo e aceitar muitas da suas opiniões, quando tenho algo para dizer a alguém digo-lho directamente na cara, não sou cobarde ao ponto de me esconder no anonimato. Qualquer pessoa que me conheça, sabe bem disto, e para além do mais, se me conhece realmente, sabe muito bem que não necessito de escrever palavras bonitas para exprimir o que penso, bem como acho que naquele comment todo o palavreado só serve para mostrar uma espécie de protagonismo intelectual despresivél. cumprimentos para quem os merece!

Angelo (testspecimen) Milhano

Anónimo disse...

As vezes é necessário que algo mude para ficar tudo na mesma. Hoje descobri que é preferivel estar subjugado, profundamente condicionado, a ingerência de Deus na minha liberdade do que os homens. Resignamos mais facilmente. Lamento, não assinei, mas todos vós sabeis que só há um tipo que escrevia isto, não precisei de nomes para me esconder, vocês sabem. Agora crucifiquem se quiserem.

Anónimo disse...

E embora não o tenha dito, lamento, agora que li, foi mau. Lamento.

Anónimo disse...

Antes de iniciar todas as minhas criticas destrutivas quero apresentar me, chamo me Andreia Cairrão e sou aprendiz de filosfia... Não quero de modo algum ferir susceptilidades dos leitores, tenho apenas algumas objecções a fazer. Um blog não é nada mais do que um sitio onde se partilham ideias e não uma batalha intelectual, onde se atacam friamente com palavras que parecem subtis mas não passam de palavras vazias e revoltadas... Sem mais nada a dizer assim me despeço. Um abraço sincero.

Anónimo disse...

whatever...estava-me muito bem a cagar para isto se o meu nome não fosse trazido ao barulho. No more subject to declare:
Ângelo (Testspecimen) Milhano

Anónimo disse...

Subscrevo o que disseste, max. Acolher a diferença, esta deve ser a missão da Filosofia.

Anónimo disse...

cara andreia.
Será que viste alguma batalha intelectual? ficast tão emo. com o que leste? O papel desta discução é fundamental para a tal evolução que a filosofia pretende, não se pode ser "manso" num assunto tão serio como o que se estava a tratar (apesar do verdadeiro tema ser outro), é preciso definir tudo, especialmente a função de um curso como o teu, Filosofia. qual o papel dela na vida de uma pessoa, impacto. por isso penso que até as boas discuçoes têm que ter "alguma" base intelectual (seja lá o que isso for). já agora, gostei da tua definição de blog.

Sextus Empiricus disse...

Em breve teremos um tema dedicado unicamente a conspirar contra os professores. Agora partilhem a discução do post de 28 de Março.
Continuem "Sem medo"
Saudações academicas

Anónimo disse...

Sisifo gosto muito de ti; Socrates

Anónimo disse...

Eu também gosto muito de ti. A sério. Estou solidário contigo.

Anónimo disse...

xxx

Anónimo disse...

Meus caros amigos, certamente não serei eu que vos direi que existem infinitas vantagens para a globalização e infinitas desvantagens. Certamente não serei eu, nem vocês nem ninguém que irá travar a globalização pois ela já existe. A minha opinião é a mesma para todos os assuntos deste genero: em vez de invocarem o Platão e outros filósofos, ( sim porque Platão uma vez disse "Não espere por uma crise para descobrir o que é importante na sua vida" ) pensem sim nos problemas que ela trás e pensem em como os resolver para conseguir por exemplo manter a cultura de cada país. E despeço-me com uma frase de Platão que não tem nada a ver com o assunto ( ou será que terá? ) mas dá um ar mais intelectual ao meu pequeno comentário. "Deve-se temer a velhice, porque ela nunca vem só. Bengalas são provas de idade e não de prudência."

Anónimo disse...

PS: "Uma vida não questionada não merece ser vivida" ( esta também foi o Platão! batam palmas ééééée´)