segunda-feira, 5 de maio de 2008

Sintomático

Que os filósofos se prestem, muitas vezes, a mal entendidos é um facto conhecido, embora lamentável e, em muitos casos, não muito dificil de explicar. Parecem muitas vezes afirmar, ou negar, aquilo que de facto não tencionam afirmar, nem negar; e assim são tomados como aliados, ou até mentores de correntes de pensamento que, de facto, não aprovam. Acontece muitas vezes que eles próprios não se dão conta das consequências naturais dos argumentos que apresentam; e é um facto comum que gerações posteriores, ou autores com interesses inteiramente diferentes, procurem tranquilizar-se ao isolar e aplicar mal fragmentos de doutrinas filosóficas velhas e respeitáveis.Não sendo a filosofia senão o estudo da sabedoria e da verdade, seria justificado esperar que os que nela dispendem tempo e esforço fruam de maior calma e serenidade espiritual, maior clareza e evidência de conhecimento e sejam menos perturbados por dificuldades e dúvidas que os "outros". Esperança vã! Basta um relance em volta para compreender que é afinal a "massa iletrada" a detentora dessa grande calma. Em geral, tendo a pensar que a maior parte, senão todas, as dificuldades que até hoje entretiveram e divertiram os filósofos foram inteiramente provocadas por nós - que primeiro levantámos a poeira e depois nos queixámos de não conseguir ver.Deus é melhor que merecemos; coloca no homem a aspiração legitima da sabedoria e dá-lhe, ainda por cima, um entendimento em perfeitas condições de a alcançar. Fornece à partida o "hardware" e com ele o "software" que pode correr na "máquina"; ah, e o programa é igual para todos.
Aluno de Filosofia da UBI

5 comentários:

Anónimo disse...

Pois... la está... O ser humano é isso a incerteza... Tal como a vida a qual atribuimos as coisas.... Não sabes o que sentes, nem onde páras... alias knd sabes o que sentes achas qeu n sentes e dizes de maneira a transmiteir coisas qeu n sentes... Mostrar algo é mais complicado que sentir... E aceitar o qeu sentes ainda mais complicado é.... e depois há Deus... Aquele a quem atribuimos a morte natural das coisas como um dom da certeza divina.... Uma certeza que partilhamos... mas nos n sabemos o knd, o onde, o porque, o para quê, nem o etc... so sabemos que exite como uma certeza incerta... uma coisa que n aceitamos... pior que a nossa propria vida que n queremos ver como nossa e a queremos atribuir a um ser que n conhecemos como nós mesmos!

Anónimo disse...

Quem escreveu o comentário anterior, é puramente um ser que deve produzir mais filosofia. Porqu~e? porque consegues usar uma linguagem pura humana...

gostei... a quem escreveu o post e o primeiro comentário.

Anónimo disse...

Talvez a vida me tenha obrigado a isso... Agradeço o comentário... mas é nos momentos mais dificeis que a vida nos faz ver as coisas como simples e puras... Tão dificeis de entender como nos mesmos... A filosofia é assim... uma coisa simples e bela... Uma verddadeira luta na escolha da palavra certa.

Ja agora comprimentos ao blog

Anónimo disse...

O programa é igual para todos? Que redutor.. Com alguns o programa não corre, tenho a certeza!

Anónimo disse...

De facto :sorry, o teu comentário está adequado a realidade actual!!! Que facilidade é oriunda da fidelidade que devemos apenas a nos proprios!!