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Contemporâneas de um tempo em que impunemente se podia falar de "queima de pessoas na fogueira" e em que a justiça demonstrava que Kafka poderia ser considerado, sem ironia, um escritor realista, as Cartas Italianas de Verney podem surpreender os mais incautos pela sua enorme actualidade em muitos dos aspectos que abordam e provocar danos na auto-imagem de tolerância e indulgência com que os Portugueses se gostam de enfeitar.
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SOBRE OS TRADUTORES E EDITORES:
ANA LÚCIA CURADO
Professora da Universidade do Minho, Doutorada em Estudos Clássicos pela Universidade de Coimbra. É editora do livro A Antiguidade e Nós. Herança e Identidade Cultural (2006). É tradutora de textos clássicos.
MANUEL CURADO
Professor da Universidade do Minho, Auditor de Defesa Nacional e doutorado cum laude pela Universidade de Salamanca. É autor dos livros Luz Misteriosa: A Consciência no Mundo Físico (2007), O Problema Duro da Consciência (2003) e O Mito da Tradução Automática (2000). Editor dos livros Porquê Deus Se Temos Ciência? (2008), Mente, Self e Consciência (2007) e Consciência e Cognição (2004). É o director da revista Jornal de Ciências Cognitivas.
ANA LÚCIA CURADO
Professora da Universidade do Minho, Doutorada em Estudos Clássicos pela Universidade de Coimbra. É editora do livro A Antiguidade e Nós. Herança e Identidade Cultural (2006). É tradutora de textos clássicos.
MANUEL CURADO
Professor da Universidade do Minho, Auditor de Defesa Nacional e doutorado cum laude pela Universidade de Salamanca. É autor dos livros Luz Misteriosa: A Consciência no Mundo Físico (2007), O Problema Duro da Consciência (2003) e O Mito da Tradução Automática (2000). Editor dos livros Porquê Deus Se Temos Ciência? (2008), Mente, Self e Consciência (2007) e Consciência e Cognição (2004). É o director da revista Jornal de Ciências Cognitivas.
SOBRE O AUTOR: LUÍS ANTÓNIO VERNEY
Luís António Verney nasceu em Lisboa em 1713, filho de pai francês e de mãe portuguesa, e faleceu em Roma em 1792. Estudou no Colégio de Santo Antão e na Congregação do Oratório, e formou-se na Universidade de Évora. Viveu sempre em Itália desde os seus vinte e três anos, doutorando-se em Teologia e Jurisprudência. Foi um dos mais notáveis representantes do Iluminismo em Portugal e um grande renovador do pensamento filosófico da época. Recebeu de D. João V a tarefa de 'iluminar a nação em tudo que pudesse'. A sua obra mais influente e célebre é o Verdadeiro Método de Estudar, de 1746. Aguardam ainda tradução para português as suas obras importantíssimas De re logica, De re physica e De re metaphysica, e muitas outras. Foi amigo de grandes autores das Luzes, como Genovese e Muratori, e conviveu com a aristocracia italiana e com figuras importantes da Santa Fé. Este grande reformador do ensino português tinha um pensamento político marcadamente realista, tendo chegado a denunciar as atrocidades da Inquisição. O epitáfio por ele próprio composto revela o seu grande amor por Portugal e pela elevação do nível cultural dos Portugueses: «Deus não quis que eu iluminasse a nossa nação e eu me conformo com a Sua vontade».