Do mesmo modo que Hamlet pressentia que algo corria mal no reino da Dinamarca, também nós julgamos que há algo podre no reino da Filosofia Ubiana.
Nas mais desinteressadas intenções analisamos cuidadosamente todo o processo de colocações deste ano no curso de Filosofia nas diferentes Universidades do país, e para nosso espanto descobrimos que contra os 4 caloiros que entraram na primeira fase (1 deles ainda nem apareceu), na Universidade do Porto entraram 55, e é a primeira no ranking filosófico do país, à frente de universidades como a do Minho (28), Coimbra (24), a de Letras (21) e a Nova em Lisboa (16). Como se pode reparar, a Filosofia na UBI deixa-se então cair no último lugar da tabela, com os tais quatro caloiros da primeira fase (54 a menos que no Porto e 11 do que na Universidade Nova de Lisboa).
Mas não é tudo. Na segunda fase e apesar de entrarem mais 5 alunos para a Filosofia na Ubi (três dos quais pensam já em sair em Janeiro, e outro ainda nem sequer cá pôs os pés), no Porto ainda entraram mais 26, o que perfaz um total de 81 alunos inscritos em Filosofia nessa Universidade. Também em Coimbra foram ocupadas todas as vagas, assim como no Minho e na Universidade Nova em Lisboa (só na de Letras é que das 49 ainda disponíveis, apenas 26 foram ocupadas, o que ainda assim, e apesar das sobras, perfaz um total de 47 colocados nessa faculdade). Na Ubi o caso então é flagrante (será das auto-estradas!?) das 16 vagas existentes após a entrada dos 4 alunos da primeira fase, somente entraram na segunda fase 5 caloiros. Três deles em 3º opção, um em 2º, e um outro (o corajoso) em 1º.
Depois desta análise a questão que queremos colocar aos profissionais de Filosofia, era se não havia possibilidade de fazer uma fenomenologia da questão: Porquê o êxodo no Reino da Filosofia Ubiana, quando comparado o caso, com o resto do país, - que afinal em termos de entradas em Filosofia, nem está mal de todo.
Será por causa das auto-estradas?
Nas mais desinteressadas intenções analisamos cuidadosamente todo o processo de colocações deste ano no curso de Filosofia nas diferentes Universidades do país, e para nosso espanto descobrimos que contra os 4 caloiros que entraram na primeira fase (1 deles ainda nem apareceu), na Universidade do Porto entraram 55, e é a primeira no ranking filosófico do país, à frente de universidades como a do Minho (28), Coimbra (24), a de Letras (21) e a Nova em Lisboa (16). Como se pode reparar, a Filosofia na UBI deixa-se então cair no último lugar da tabela, com os tais quatro caloiros da primeira fase (54 a menos que no Porto e 11 do que na Universidade Nova de Lisboa).
Mas não é tudo. Na segunda fase e apesar de entrarem mais 5 alunos para a Filosofia na Ubi (três dos quais pensam já em sair em Janeiro, e outro ainda nem sequer cá pôs os pés), no Porto ainda entraram mais 26, o que perfaz um total de 81 alunos inscritos em Filosofia nessa Universidade. Também em Coimbra foram ocupadas todas as vagas, assim como no Minho e na Universidade Nova em Lisboa (só na de Letras é que das 49 ainda disponíveis, apenas 26 foram ocupadas, o que ainda assim, e apesar das sobras, perfaz um total de 47 colocados nessa faculdade). Na Ubi o caso então é flagrante (será das auto-estradas!?) das 16 vagas existentes após a entrada dos 4 alunos da primeira fase, somente entraram na segunda fase 5 caloiros. Três deles em 3º opção, um em 2º, e um outro (o corajoso) em 1º.
Depois desta análise a questão que queremos colocar aos profissionais de Filosofia, era se não havia possibilidade de fazer uma fenomenologia da questão: Porquê o êxodo no Reino da Filosofia Ubiana, quando comparado o caso, com o resto do país, - que afinal em termos de entradas em Filosofia, nem está mal de todo.
Será por causa das auto-estradas?
Sexto-Empirico
1 comentário:
Dizemos nós, criaturas inocentes neste reino metamorfoseante, que se algo está podre é porque o deixámos apodrecer. Mas, na verdade, o que apodreceu?
Nas mais bem direccionadas intenções analisámos as auto-estradas que ligam a Covilhã ao asfalto das colocações no curso de filosofia deste ano e constatámos que não existe relação causa-efeito neste processo. A A23 continua a ser o preferido elo de ligação para a cidade e, para quem não sabe, não é só a altitude que faz as mentes mais corajosas preferirem outros locais de repouso, ou quiça, estudo. O frio é desconfortante, desencorajador, a humidade arrepia ...
O aparente desinteresse pelo Curso de Filosofia na UBI, demonstrado pelos resultados do Concurso Nacional de Acesso ao Ensino Superior, não é de todo uma novidade. A cada Primavera repetem-se os números e porquê? Perguntamos nós.
Se as auto-estradas não estão criadas vamos criá-las nós. Se as condições não existem então temos de as fazer existir para que este "reino" se manifeste JÁ, e que nos próximos se colham os frutos da boa semente lançada em anos anteriores.
Algo se constata fenomenologicamente não como interrogação, mas como aparição: Os alunos, a par dos chamados "profissionais", constituem o expoente do "Reino da Filosofia Ubiana"; constituem a "matéria". Resta saber, como Aristóteles, como transformamos então essa "matéria". Há obras-primas neste Reino ou tudo apodreceu?
O que está então de errado nisto tudo ? Talvez o método !?!
Diz o Zé Povinho... "Poucos mas bons"... Nós falamos, mas seremos assim tão bons? Queremos sê-lo? Ou interessa a média aritmética em que saltitam 19´s a par de zeros ? Ou interessa a estatística ?
Longe do Reino na tentativa de desvelar novas "auto-estradas",
Ezequiel, Márcio e Vanessa.
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