domingo, 22 de julho de 2007

Quanto vale imaginar?

Imaginem uma escola onde exista um universo de disciplinas de livre acesso. Imaginem que são os próprios alunos a escolherem as disciplinas. Imaginem que são os alunos a recrutarem os próprios professores. Imaginem uma escola onde não se chumbe por falta de conhecimento teórico, mas onde se pode chumbar unicamente por plágio teórico. Imaginem um curso onde se atrai a livre individualidade do nosso pensamento. Imaginem poder fazer uma frequência sem usar papel ou caneta, e onde a transmição do saber era traduzida através de uma única fotografia tirada para esse efeito. Imaginem estudar anatomia e logo a seguir piano. Imaginem uma escola onde a proprina era paga com o trabalho que se faria na própria instituição, hoje servia no bar, e vendia os pães que os meus colegas teriam feito durante a noite, venderia o sumo de laranja e de pêssego que os meus colegas plantaram há 10 anos atrás. Imaginem um país que não necessitava de investimentos do estrangeiro, pois os seus habitantes se auto-sustentavam com a sinergia criativa que o conhecimento da universidade lhes proporcionou. Imaginem um país com menos de metade das escolas que possui. Imaginem...o que quiserem.

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