quinta-feira, 30 de outubro de 2008
O Fausto
domingo, 26 de outubro de 2008
Actualidade de Merleau Ponty
Programa:
Quinta-feira, 30 de Outubro
10:45 – Abertura do Colóquio
11:00-12:30
Luís Umbelino (U. Coimbra), Fenomenologia e ontofenomenologia da profundidade em M. Merleau-Ponty
Carmen López (UNED, Madrid), Merleau-Ponty e o feminismo
12:30-14:00 – Almoço
14:00-16:30
Pedro M.S. Alves (U. Lisboa), Título a anunciar
Olivier Féron (U. Évora), Pregnância simbólica versus antepredicativo: o diálogo entre Merleau-Ponty e Cassirer
Urbano Mestre Sidoncha (UBI), A reabilitação do sensível em Merleau-Ponty
Ana Leonor Morais (UBI), A natureza em Merleau-Ponty (resposta á falácia imaterialista)
17:00 - 19:30
Jorge Croce Rivera (U. Évora), O uso da fenomenologia de Merleau-Ponty na arquitectura de Steven Holl
Gabriela Castro (U. Açores), A dúvida de Cézanne como propedêutica da arte no séc. XXI
José Manuel Martins (U. Évora), Merleau-Ponty e Cronenberg ou filosofia e cinema
Paulo Alexandre Castro (U. Lisboa), Fenomenologia e estética comparativa: antropometrias e invisibilidade do Corpu(s) ou o diálogo ontofenomenológico de Yves Klein e Merleau-Ponty
Sexta-feira, 31 de Outubro
Davide Scarso (U. Lisboa), Entre história e estrutura. Merleau-Ponty e Lévi-Strauss
José Gil (UNL, Lisboa), Metáfora e ontologia em Merleau-Ponty
Guy-Félix Duportail (U. Paris I), Principes de la chair (ontologie du dernier Merleau-Ponty)
Emmanuel Alloa (U. Basileia), Pulpe fiction. Pour un autre scénario de la chair
domingo, 19 de outubro de 2008
O Espectro
Nas mais desinteressadas intenções analisamos cuidadosamente todo o processo de colocações deste ano no curso de Filosofia nas diferentes Universidades do país, e para nosso espanto descobrimos que contra os 4 caloiros que entraram na primeira fase (1 deles ainda nem apareceu), na Universidade do Porto entraram 55, e é a primeira no ranking filosófico do país, à frente de universidades como a do Minho (28), Coimbra (24), a de Letras (21) e a Nova em Lisboa (16). Como se pode reparar, a Filosofia na UBI deixa-se então cair no último lugar da tabela, com os tais quatro caloiros da primeira fase (54 a menos que no Porto e 11 do que na Universidade Nova de Lisboa).
Mas não é tudo. Na segunda fase e apesar de entrarem mais 5 alunos para a Filosofia na Ubi (três dos quais pensam já em sair em Janeiro, e outro ainda nem sequer cá pôs os pés), no Porto ainda entraram mais 26, o que perfaz um total de 81 alunos inscritos em Filosofia nessa Universidade. Também em Coimbra foram ocupadas todas as vagas, assim como no Minho e na Universidade Nova em Lisboa (só na de Letras é que das 49 ainda disponíveis, apenas 26 foram ocupadas, o que ainda assim, e apesar das sobras, perfaz um total de 47 colocados nessa faculdade). Na Ubi o caso então é flagrante (será das auto-estradas!?) das 16 vagas existentes após a entrada dos 4 alunos da primeira fase, somente entraram na segunda fase 5 caloiros. Três deles em 3º opção, um em 2º, e um outro (o corajoso) em 1º.
Depois desta análise a questão que queremos colocar aos profissionais de Filosofia, era se não havia possibilidade de fazer uma fenomenologia da questão: Porquê o êxodo no Reino da Filosofia Ubiana, quando comparado o caso, com o resto do país, - que afinal em termos de entradas em Filosofia, nem está mal de todo.
Será por causa das auto-estradas?
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Um Livro...
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Dia Mundial da Filosofia
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Eduardo Lourenço
Foi hoje homenageado o ensaísta português Eduardo Lourenço, com a entrega da medalha de Mérito Cultural pelas mãos do actual ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, após ter redigido importantes obras como: Fernando Pessoa, Rei da Nossa Baviera; Pessoa Revisitado; Sentido e Forma na Poesia Neo-Realista; entre outras. Onde transparece o pessoal interesse do pensador português pela poesia, mais propriamente ao que concerne ao universo pessoano. Titulos como, Heterodoxia, - primeiro volume publicado em 1949 -, assinalam igualmente o que é o pensamento deste filósofo, pensamento cujo, se deixa desvelar muito suncitamente até quase se confundir com a natureza intima do seu próprio autor, - como bem observara Vergílio Ferreira -, na seguinte fórmula do filósofo: "...a heterodoxia não é fácil. Serviço divino a poucos cometido, paga-o a moeda que os deuses amam: a amargura e a solidão". Em que se pode observar também, o resultado prático de uma especial atenção do condecorado por autores tão queridos a este. Husserl, Heidegger, Kierkegaard, Nietzche, Sartre, entre outros.
O facto da medalha se apresentar com as finas cores de Portugal parece ter supreendido Eduardo Lourenço, talvez habituado á ingratidão portuguesa pelos seus já poucos filhos geniais. Mas isso tudo, é pura especulação, o que importa agora, é que este acréscimo de notabilidade sobre o autor, venha a despertar a curiosidade de mais meia dúzia de leitores encostados aos grandes tomos alemães, ingleses, entre outros forasteiros, e começem a descobrir o que há de grandíloquo por cá, em português.
A homenagem prossegue na Calouste Gulbenkian onde estarão reunidas várias personalidades da cultura como, José Saramago, António Lobo Antunes, Fernando Pinto do Amaral, Helder Macedo, Gastão Cruz, entre outros, prontos a debater temas comuns ao autor heterodoxo português, Eduardo Lourenço.