segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Neuroética, neurofilosofia, bioética?
É necessário uma reforma no método de fazer, praticar a filosofia, não acham? Deixemos-nos do mundo das ideias, e vamos para o Pireu, é lá que se encontra o homem.
Eis o mote para 2008, bom ano!
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
Colóquio : Universalidade da razão, pluralidade das filosofias na Idade Média - Em memória de Pedro Parcerias
Putin - Silva - AAUBI e um 2007
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Se tivermos que escolher o lado positivo de 2007 e ou negativo da UBI é fácil, aliás, é tão fácil e óbvio que não merece tal ilustração.
Positivamente, encontramos o Departamento Têxtil, onde a directora da licenciatura de Design de moda, Drª Luísa Salvado, não revolucionou, mas renovou de forma serena e profissional todo o conceito académico e inovador do curso. Lembrem-se que a Covilhã é ainda a terra de vestuário, e esta área estava muito esquecida. Departamento de Comunicação e Artes, onde o curso de Filosofia, e seu Director, Professor José Rosa, assumiu uma nova e conceptual racionalidade. Com a decadência internacional de vocações filosóficas, a UBI apostou em 20 vagas para o contingente normal e preencheu-as, dando assim uma normal vontade de afirmação para os estudantes que possui e aceitando o facto de acolher e trabalhar honestamente com o que tem. É esta sinergia, e ambição que merece destaque. Sabendo que ao possuir um numero reduzido de docentes, só fazia sentido ter um numero de vagas que fosse ao encontro do tal profissionalismo já referido. Isto é honestidade, sinceridade e vontade. Outras Licenciaturas deveriam seguir o mesmo exemplo.
Associação Académica da UBI, o eterno problema e que tantas especulações produz. Nestas ultimas eleições, duas personalidades. Um trabalhador estudante e um estudante. O primeiro, não apresentava propostas dignas de um rapaz que conhecia a UBI e os seus problemas, o segundo, esse tem uma imagem engraçada, mas que também não vai ao encontro das necessidades puras e estruturais da UBI nem de encontro aos vícios, diz ele que quer arrumar a casa. Logicamente, podemos tirar duas conclusões a priori : ou a AAUBI é rentável (para um trabalhador estudante se candidatar) ou existe uma AAUBI como organizadora de eventos, assim já é possível o tal mediatismo que o actual eleito presidente procurava. Ora, engane-se aquele que pensa que é com festas mediáticas ou sensacionalistas que os estudantes vão acreditar na tal imagem académica da AAUBI. Não passa tudo de uma imagem. Das duas uma, ou trabalhamos para os ubianos, ou trabalhamos para os de fora. É necessário uma reforma muitíssimo profunda para resolver definitivamente os problemas da casa azul, todos sabemos quais são. Este presidente vai ter muitas coisas a seu favor, mas também vai ter algumas contra, tudo depende do rumo que tomar. Ou é um líder, ou é um representante, ou é a luz ou é a sombra de alguém, tudo depende do rumo. A AAUBI tem que se habituar que é e deve ser um órgão independente de toda a Universidade e organismos políticos. Porque quando acabar o mandato, voltará tudo ao mesmo, e afinal os verdadeiros problemas não foram resolvidos.
Ainda bem que há rumo.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Porquê a Licenciatura de Filosofia na UBI?
sexta-feira, 14 de dezembro de 2007
web 3.0
Conferência - Instituto de Filosofia Prática
EU "treaty" is really a constitution that is "impenetrable for the public"
The treaty differs from the abandoned constitution in “approach rather than content”, says former French President Valery Giscard d’Estaing.
Mr Giscard d’Estaing led a committee drafting the constitution, rejected by French and Dutch voters in 2004.
Tratado de Lisboa assinado pelos líderes europeus?
Confesso que ainda não senti curiosidade em o ler, talvez porque professo um certo cepticismo face à "Europa", embora reconheça que um bom "cidadão" europeu não pode nem deve alhear-se quer dos aspectos jurídicos quer sobretudo dos aspectos políticos do referido Tratado.
Saudações cordiais. "
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
El discípulo más Magno de Aristóteles
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quinta-feira, 29 de novembro de 2007
O que é afinal uma Biblioteca?
Como frequentador assíduo da Biblioteca Central da Universidade da Beira Interior, constato que por melhores condições físicas que este espaço tenha, por melhor serviço que todos os Órgãos Dirigentes desta Biblioteca prestem ao público que a frequenta , é condição necessária a existência de silêncio para que se seja possível valorizar todos os pontos que referi inicialmente.
O espaço precisa eminentemente de uma reformulação e, ao longo dos quase quatro anos que usufrui deste espaço, constato que o ambiente é cada vez mais decadente : joga-se computador, ouve-se música, existe uma eminente confusão entre fazer trabalhos de grupo e estudar. Igualmente confuso é a utilização de um computador como ferramenta de ócio - pois à partida jogar e consultar o famoso Hi5 não consta no plano curricular de qualquer unidade curricular - e a utilização do mesmo espaço para a tentativa - impossibilitada pelo barulho - para descoberta da rica informação que tantos livros têm para nos oferecer. Acrescento que por vezes o bar está mais silencioso que a própria biblioteca.
As críticas construtivas, que surgem inevitavelmente como sugestão de reformulação do espaço, direccionam-se em duas matrizes . Em primeiro os computadores deveriam estar isolados do espaço para leitura, e estudo. Em segundo, fruto de uma estrutura arquitectónica que pouco convida ao silêncio (devido à grande amplitude do espaço) toda biblioteca deveria ser re-distribuída de modo a serem criados espaços onde o barulho não ecoasse pelos dois pisos (é facilmente constatável empiricamente o incómodo barulho provocado por alguém que circula nas escadas de acesso ao piso - 1 . Esse barulho é quase provocatório de um salutar estudo quando no mesmo momento circulam mais de duas pessoas nessas escadas e, p.ex, uma delas utiliza, diga-se, "calçado mais pesado e com menos apoio no calcanhar".
Se a UBI tem por fins, tal qual consta nos Estatutos desta entidade, "a formação humana, cultural, cientifica e técnica", é necessário desencadear essa formação numa cultura do silêncio para que seja possível usufruirmos dos espaços a que temos direito. Neste caso concreto, usufruirmos de um espaço de silêncio onde seja possível dar vida aos livros.
Certo de uma reflexão e eventual melhoria das condições disponho-me desde já para iniciarmos, todos juntos, esta cultura do silêncio.
Márcio Meruje, aluno de mestrado da Universidade da Beira Interior
terça-feira, 27 de novembro de 2007
How Journalists Invented Ethics
Stephen Ward's The Invention of Journalism Ethics: The Path to Objectivity and Beyond and Nick Russell's Morals and the Media: Ethics in Canadian Journalism (2nd edition) remind us that the standards of today's newspaper barons are not the ones writers should aspire to, or the standards readers should tolerate. Together the books provide an eye-opener for all ink-stained wretches, but particularly those who skipped J-skool and learned their techniques from editors who often confuse "ethical" with "expedient."
domingo, 25 de novembro de 2007
Quase que dava para conquistar o Universo
Numa altura em que tanto se debate a importância da filosofia e a sua utilidade, aqui fica um conjunto de sociedades brilhantes... Juntem-se, unam-se.
Associação Australiana de Filosofia – Lança um vídeo com breves respostas acerca da filosofia http://aap.org.au/resources/video.html
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Manifesto
Nós, os aprendizes da Filosofia, assim nos manifestamos: entramos num novo Século, num novo milénio…numa nova era. Se vivêssemos no princípio do século passado, seríamos futuristas…modernistas, surrealistas, letristas, ou até ... situacionistas!
Manifestamo-nos contra uma vida controlada pelos media.
Nós preconizamos uma vida mais participativa, aberta ao diálogo, à troca de experiências, apenas é o que queremos dizer à Sociedade.
NÃO SE ACOMODEM! AJAM! FRUAM!
Nós privilegiamos a cultura como um meio de auto-promoção, deixámos, há muito, de ouvir o que os mandatários, do alto das suas torres, nos mandam fazer, comportar, vestir, actuar… Refutamos todo o tipo de alienação, seja ela politica, social, cultural, utilizando o nosso discurso para melhor a decompor, e sem dúvida, DESTRUIR!
Propomos:
- Mais programas culturais: educativos, históricos, comunitários, no sentido de apelarem ao bem comum.
- A criação como modo de actuação: todo o momento é um pretexto para um acto criativo. É na superação de si próprio, como ser criativo, que se atinge o fulcro, a essência da revolução preconizada.
- Hoje em dia as classes sociais, enquadradas numa perspectiva histórica tendem a esbater-se, dando lugar a uma uniformidade.
- É necessário, para haver progresso, encontrar novos binómios. Eliminar o superego, ou seja, o binómio superioridade/inferioridade. A solução passa pelo surgimento de um binómio unipessoal, em que cada ser tende a superiorizar-se a si próprio.
- Não há respostas, apenas, certezas em cada um de nós, uma energia alternativa mais aliciante, ao teu alcance.
LIBERTA A ENERGIA POSITIVA QUE HÁ EM TI PARA PODERES CRIAR!
A 10ª ARTE DEVERÁ SER/ NÂO SER
- Aberta a uma pluralidade de sentidos e de significações.
- Desconstrutiva, enquanto atitude de uma consciência agudizada do problema que a actual estrutura constitui .
- Desprovida de funcionalidade…
- Referencial de contextos sociais diversificados…
- Destruidora de uniformidade…
- Representativa das aspirações individuais reprimidas pelo desejo da pretensa uniformidade.
- Reabilitadora das faculdades inatas a cada um…
- Via para a auto-afirmação pessoal…
Por que se espera?!
Certo dia na associação de jornalistas e Homens de Letras do Porto, assisti a brilhante palestra de António Lopes Ribeiro, famoso Cineasta, que manteve, na TV, o “Museu do Cinema”, programa que o povo não esqueceu e lembra com saudade.
Ora o conferencista, na habitual à vontade que lhe era peculiar, defendeu a tese que o cinema não é responsável pelo mal que corrói o mundo, mas pacifico espelho da sociedade.
Que me desculpe o célebre realizador de cinema, vir, agora, discordar do seu parecer; para mim, foi e é o principal responsável pela mudança de comportamentos; e não está só, acompanha-o a imprensa, a TV e a tão desejada Internet.
Sacerdote brigantino, à saída da sala de cinema, confessou, após assistir a filme que narrava a vida de Cristo: - “O actor que interpreta Jesus, evangeliza mais que punhado de missionários…”
Tinha razão: actrizes, figuras públicas, desportistas, escritores, não olvidando os jornalistas, ao declararem que seu trabalho é o espelho da sociedade, enganam-se ou enganam: a sociedade é o reflexo de seus pareceres.
É lugar comum asseverar: a violência domina o mundo; e o mundo, para nós, é a nossa cidade, as ruas onde nossas esposas e filhos caminham. Artérias onde corre sangue inocente.
Durante décadas os povos andaram a ser manipulados. A TV e o cinema injectaram a peçonha da desmoralização, divulgando comportamentos reprováveis e cenas indecorosas, inflamando desejos e viciando adolescentes.
A imprensa, a TV, conscientemente, plasmaram a índole dos leitores e ouvintes: mudaram-lhes valores, ao opinarem conceitos e condutas. São, no entanto, as “novelas”, no nosso tempo, igualmente responsáveis, porque analisam posturas ignominiosas, que à força de serem vistas, tornaram-se de chocantes, normais.
O que era ruim parece agora bom; o que se reprovava, tolera-se e até aprova-se. Nunca ouviram a expressão: “Anda no ar…”; é que pensamentos bons e maus, borboleteiam como ondas no ar, e as mentes captam e guardam.
Esse tem sido, em regra, o trabalho da media: vulgarizar o mal e a promiscuidade da sociedade.
A liberdade sexual apresentada em rebuço, “nas novelas”, sem aprovação, leva muito a perguntarem-se: Por que não fazer o mesmo?
Assim se desagrega e corrompe-se a família, aguçam-se apetites… e alimenta-se a precisão de preservativos e a malfadada interrupção da gravidez.
Desse jeito endurecem-se os corações, perde-se o respeito, a honra, a dignidade, os valores, e esbatem-se as fronteiras do bem e do mal.
Surge, então, a violência, a corrupção… a impunidade –“Se todos fazem… Porque não eu?! – interrogam-se.
Perguntai-me: Por que os meios de comunicação – mesmo os que mergulham em raízes cristãs, – agem assim?! Eu vos direi:
É a cobiça: a cobiça do dinheiro, da fama, do poder. Transmite-se o que o apetite quer, o que dá audiência, e não o que a sociedade precisa, e deste jeito a Nação queima-se em concupiscência.
Não sabem os responsáveis da TV, que a “novela”, em muitos lares, é a primeira fonte de cultura e tema de conversa?!
Desconhecem que é pela postura das personagens que os jovens pautam a conduta?! E que as figuras publicas são responsáveis pelo muito desconcerto que crassa pelo Pais?!
Se sabem, por que não mudam?! Se ignoram, há ainda tempo de se emendarem, para não serem culpados do mal que está acontecendo aos nossos filhos, e pela degradação da Pátria.
Brinca-se com as labaredas do erotismo. Inflama-se de torpezas os corações juvenis e das cinzas voam as faúlhas da violência, do crime e da morte.
Se houvesse chama de Amor, de fraternidade, a paz urbana regressaria. Voltariam as nossas crianças a brincar despreocupadamente; cairiam as grades das nossas janelas; e as expressões de medo apagar-se-iam.
A paz dos bons velhos tempos estampar-se-ia, de novo, nas faces dos idosos e os olhos das crianças tornar-se-iam a rir.
A felicidade do povo depende dos mas - media, das figuras publicas, dos políticos e de todos nós… por que se espera?! Que se tange a fogo depois da Nação se queimar de imundices?!
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Telegrapho de Hermes - 2 anos
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Dia Mundial da Filosofia 2007 - Universidade da Beira Interior
15 de Novembro de 2007
Sala dos Conselhos, Polo I, UBI
16 horas
Abertura:
Prof. António Fidalgo (UAL)
Prof. Paulo Serra (DCA)
Sexto - Empírico, Núcleo de Estudantes de Filosofia da UBI - Guilherme Leitão «Contributos para uma Filosofia Social»
Director de Curso de Licenciatura - Prof. José Rosa
Alocução: «O risco da Filosofia» - Prof. J. M. Santos
20.00 horas
Jantar Convívio/Tertúlia no "Clube União" "...Traz contigo uma citação"
(inscrições até ao dia 14 - sexto-empirico@hotmail.com 916458756 / 967997774)
organização:
Sexto Empirico
Curso de Filosofia
sábado, 10 de novembro de 2007
Colóquio: Porquê Deus se temos Ciência?
Aula Magna da Faculdade de Filosofia da UCP - Braga
09:00 – Abertura
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09:30 – Só acredito no que vejo? Fé e Ciência: diálogo e confronto
[Álvaro Balsas, Universidade Católica Portuguesa]
10:00 – Entre Deus e o Microscópio: estudo preliminar na Faculdade de Filosofia
[Artur Galvão e Miguel Vieira, Universidade Católica Portuguesa, SPCC]
11:00 – Apresentação do livro Mente, Self e Consciência
11:30 – Intervalo
12:00 – O Futuro de Deus
[Manuel Curado, Universidade do Minho, SPCC]
13:00 – Intervalo para Almoço
14:30 – A nova fronteira do debate Religião/Ciência: as Neurociências
[Sofia Reimão, Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa, Hospital de Santa Maria]
15:30 – Nihilidade e Gnose – ou como a Ciência não chega para a Experiência Humana
[Francisco Teixeira, SPCC]
16:00 – A Imaginação - o ultimo reduto entre Deus e Ciência
[Paulo Alexandre e Castro, Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, SPCC]
17:00 – Intervalo
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17:30 – Porquê a Ciência se temos Deus?
[Alfredo Dinis, Universidade Católica Portuguesa, SPCC]
18:30 – Encerramento
A/C José António Alves
Sociedade Portuguesa de Ciências Cognitivas
Pr. da Faculdade de Filosofia, n.º 1
4710-297 Braga
sexta-feira, 9 de novembro de 2007
Is Web Surfing Dead?
The conversation wandered into browsing, and the social mediated solutions such as StumbleUpon and Me.dium I commented that browsing was something that I just didn’t do anymore […] I was trying to make some sense of this, and mentioned that I thought browsing was analogous to channel surfing or radio station scanning. Channel surfing was a habit from when we had something less than 100 channels to choose from […] As soon as you get hundreds of channels through satellite, scanning is way too inefficient to be of any use. I wonder if the death of browsing isn’t the same thing?
I tend to agree with his premise. I’m not sure if I miss the old days of browsing out of nostalgia, or if I actually miss the useful things I’d happen upon from said browsing experiences. I could go down my list of bookmarks from when the internet was young (the Wayback machine still has it archived), and only a handful are left around the web as properly maintained sites. That those few sites are there means that a lot of the same types of content that existed in 1996 exist today, but because of the myopia induced by Google, a lot of our focus tends towards Wikipedia and blogs.
Don’t get me wrong. I eat and have a roof over my head because blogs and New Media exist - so I’m not suggesting Google go out and abandon their preferential treatment right away. Blogs, though, gave rise to niche content. Niche content gave rise to concepts of targeted advertising and pushing of relevant content. That, in turn, is giving rise to the attention economy.
Now we’re all consumed with the minute details and nuances of that which we’ve defined for ourselves as our interests. My browsing habits can best be described as concentric circles, these days, instead of meandering paths. It could be that I’m an expert on what I want to know, or it could be that I’m in a rut. It seems that I vaguely remember folks from the newspaper industry making (self-serving) claims that our individual intelligences would suffer if we learned only what we wanted, instead of the broad spectrum of information they gave us on a daily basis.
Yes, surfing is gone. I no longer need to surf. If I want a dose of random websites like I had back in 1997, I can simulate that with Boing Boing or the project.ioni.st.
I don’t think that we don’t surf now, with the glut of pages and choices. I think we can’t surf. In the blogging world, everyone is concerned with PageRank and who gets the TechMeme headline, that they’re too afraid to link to someone that could be viewed as a competitor. At the service website, a certain level of hubris is required so that all links must lead inward - you allow the user to see a link that points away from your site, and you could lose that user, and blow your ROI (and if you do send them away, make sure you target _blank!). All of our web experiences become informational cul-de-sacs.
Yet still, the chaos and churn of the modern web creates a useful and evergreen landscape for us to learn from and communicate with.
Browsing may be gone, but maybe we didn’t need it in the first place.
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Santo Agostinho em português
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
Jornadas de Retórica - UBI
Jornadas de Retórica
Questões de retórica contemporânea
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Editorial controverso sobre o caso Dr. Watson
A propósito das afirmações de James Watson sobre a menor inteligência dos africanos (relativamente aos “brancos”), José Manuel Fernandes, em Editorial do Jornal Público, proferiu um conjunto de afirmações que não podem deixar de suscitar vigorosa reacção.
Começa o autor por afirmar que uma conferência de James Watson foi cancelada por delito de opinião. Ora, é muitíssimo disputável que esta afirmação seja verdadeira. Sucedeu simplesmente que o Museu de Ciência de Londres considerou que o teor racista das afirmações que James Watson prestou a um jornal tornou inoportuna a presença do investigador. Imagino mil razões idóneas para esta decisão, mas José Manuel Fernandes apenas viu uma: delito de opinião. Será responsável, no editorial de um jornal que não é populista, suspeitar e acusar instituições tão credenciadas de terem o delito de opinião como critério de cancelamento de conferências? O editorial já foi publicado há mais de uma semana, mas o editorialista não se sentiu obrigado a responder a esta pergunta. E não deixa de ser curioso que, no tempo que foi passando, nenhuma carta ao director de protesto ou crítica tenha sido publicada. Pelo contrário, mais do mesmo foi aparecendo no espaço reservado aos leitores.
José Manuel Fernandes afirma também, apoiando-se em artigo da colunista Sue Blackmore disponível on line, que “a hipótese de Watson (…) tem ocupado muitos cientistas”. Pergunto eu: Tem? O que entende JMF por muitos cientistas? Quais cientistas? E adiante, em tom algo sentencioso, afirma ainda: “goste-se ou não, os estudos existentes são demasiado controversos para se ter a arrogância de, em nome do politicamente correcto, afastar de vez essa hipótese”. Insisto na pergunta: que estudos tão controversos conhece? Ou quem conhece que os conheça? O admirável subentendido do raciocínio de José Manuel Fernandes é simples – parece que anda aí uma controvérsia a ser silenciada por uma força avessa à ciência chamada pensamento politicamente correcto!
Chegados aqui há que dizer que o facto das afirmações do dr. Watson serem controversas não é suficiente para que o assunto sobre o qual elas versam seja controverso. Por outro lado, afirmações politicamente incorrectas, tanto quanto as politicamente correctas, são irrelevantes do ponto de vista científico. A instituição científica não é, para nosso bem, tão vulnerável como parece fazer crer José Manuel Fernandes.
Finalmente – o pior ficou mesmo para o fim – afirma que “conhecer melhor eventuais diferenças nas aptidões dos grupos humanos poderia, por exemplo, ajudar a melhorar o sistema de ensino.” Isto merecia exemplos só para ver se entendi bem. Entretanto vou imaginando um: imaginemos que se descobre que as mulheres são realmente mais inteligentes que os homens. Que sugere José Manuel Fernandes, Sue Blackmore e os presumíveis cientistas silenciados? Escolas separadas? Ensino especial? Diferenciações ponderadas com base no património genético de cada qual? É sempre bom medir as consequências das nossas ideias antes de as exprimirmos, sobretudo quando o meio de expressão é o editorial do Público e quando o público leitor é realmente dotado de alguma sensibilidade ao disparate.
Vamos a ver se nos entendemos: haver diferenças entre os homens é natural – eis uma verdade de La Palisse! Pouco natural será que, nisto, se encontrem razões para que os homens não sejam tratados da mesma maneira no ensino ou, já agora, nos seus direitos de cidadania. Note-se que esta não é uma afirmação científica, nem o poderia ser. As razões que nos motivam e nos justificam neste tipo de afirmações são políticas e morais, quase sempre também razões históricas. Não são, de forma alguma, razões científicas. Exorbitar o campo da ciência, ainda por cima com pseudo-informação científica (como o fez Dr. Watson), é, permito-me citar Isaiah Berlin (grande pensador liberal e convicto defensor do pluralismo de crenças e convicções), “sintoma de imaturidade moral e política”, com os consequentes perigos.
Em suma, é realmente um desgosto que se encontre um editorial deste quilate num jornal que é referência em Portugal e que sempre se destacou pela especial atenção que dá à vida e aos feitos da ciência.
Professor Doutor André Barata, docente na Universidade da Beira Interior
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
The Future of the American Idea
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Fórum - Educação Artística
Para que é que serve a EDUCAÇÃO ARTÍSTICA - Alice Valente
Assim a Educação Artística, só servirá ao Ensino, se encontrar-se a ensinar nesse mesmo ensino e em suas escolas e universidades, os que com todo o talento realizaram ou realizam obras nas áreas da criatividade ou da manifestação do que é artístico e que são eles, os escultores, os músicos, os coreógrafos, os bailarinos, os artistas plásticos, os artesãos, os poetas ... os artistas.
Em suma, uma verdadeira Educação Artística, só se conseguirá efectivar e repito, se ambos os Ministérios, o da Educação e o da Cultura, favorecerem a realçarem os artistas em suas práticas, obras e vivências e relacioná-los vivamente com o Ensino enquanto Professores, não só pelas suas experiências e provas já dadas, mas depois e também, tanto profissionalmente como artisticamente, dentro dessas mesmas áreas e que digam pois, respeito a um Saber relativo às Artes. Ou ainda que os seus projectos e sempre supervisionados pelos seus autores, sejam direccionados ou directamente incluídos e postos em prática no ensino dessas mesmas escolas, a ensinar-se com os artistas e a aprender-se com eles no entendimento de um esforço realizável pela força do que é genuíno e na «alma» do que é a vida, a obra, o acto criativo e em seu autores e artistas.
Todos até sabemos, e porque é onde a Cultura se assenta e se afirma, que a verdadeira riqueza é originada pelos valores do Ser a Ser-se Humano e, isso é assim, exactamente pelo que esse ser humano nos pode oferecer ao que é feito com Arte e em suas Artes, a ressalvar assim, todo o espírito e força do que é a criatividade humana. E que são elas, a Dança, a Música instrumental, Música Vocal, a Pintura, a Fotografia, a Poesia, as Artes Performativas, as Artes Cénicas, a Escultura e entre muitas outras áreas ou em todas aquelas áreas que se têm revelado como cruciais para que a sensibilidade e a afectividade se harmonizem com a criação, com a criatividade, com o acto de criar ou com todas as manifestas vias do artístico. E precisamente por se traduzirem em pólos vitais, para que uma sociedade se torne sustentável, enquanto relação primeira, na procura de valores e soluções novas, dentro dessa mesma comunicação, no que é respeitante ao enaltecer, a dignificar o que é humano e em toda a extensão, na sua Natureza de Ser, por Sentir e Pensar.
Uma Educação Artística terá pois, de se firmar muito para além de todos os jogos de discursos e palavreados sem sentido, no se usarem as artes leviana e grosseiramente, a se reproduzirem modelos em modelozinhos interesseiros e tão repetitivos em que modas, por curiosos ou estudiosos em seus cursos construídos e tirados à pressa, para inglês ver. Lições a serem dadas, por quem nada sabe, nem nada tem a ver com as artes, em cursozinhos no artisticamente correcto, sem «alma» e sem «coração» a envergonhar as artes e o que é artístico. Procedimentos perversamente autorizados e em que incúria por responsáveis tão inaptos, numa aliança para com o vazio, para com o nada, dos mal intencionados ou vendilhões, que facilmente se associam aos conflitos e guerras, em quantos competitivos ideais e, em que comerciais e formatados estados. Estados esses, em estares que nos viabilizam para a insensatez de seres humanos tornados animais ou coisas, intencional e maquinalmente, isentos de pensar ou tornados abjectos objectos industrializáveis, fabricáveis e empacotáveis, por vendáveis ou compráveis, num monstruoso afastamento e em total separação para com o Pensamento, a Criatividade e a Criação do Ser-se Humano.
sábado, 13 de outubro de 2007
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Conferência "A tradição retórica na cultura judaica"
Instituto de Filosofia Prática da U.B.I - Temporada 2007
22 Novembro Rui SAMPAIO E SILVA
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Homólogos americanos e Heidegger em formato MP3
terça-feira, 25 de setembro de 2007
"Engenharia da Mente - Uma Metodologia de Representação do Conhecimento para a Construção de Ontologias em Sistemas Baseados em Conhecimento"
"Na era da informação digitalizada, pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento
enfrentam uma nova questão: a organização semântica dos dados. A matéria tornou-se
importante pelo fato das informações digitalmente disponíveis estarem dispostas, em sua
maioria, como dados não-estruturados. Todavia, sabe-se que a estruturação de dados é um
problema complexo que poderá ser resolvido através da construção de modelos formais e de
linguagens da Ciência da Computação, sobre as quais é preciso observar que essas áreas
específicas possuem uma cultura própria e um modo singular de se comunicar. Observando os
fatores envolvidos, nesta pesquisa, desenvolveu-se uma metodologia para a compreensão e
representação computacional dessa maneira de comunicação, o que permitiu, a cada
comunidade ou ambiente de trabalho, a viabilidade de expressar o seu domínio de
conhecimento. Denominou-se esta metodologia de Engenharia da Mente, cujo conceito
‘Ontológico’ tornou-se uma importante ‘chave’ para a estruturação de dados e para a
construção de Sistemas Baseados em Conhecimento.
A Engenharia da Mente é definida pela Engenharia do Conhecimento e Engenharia de
Ontologias como um processo de sincronização do conhecimento desenvolvido com a
finalidade de fixar modelos conceituais em relação ao objetivo e à aplicação do modelo de
gestão baseado na Inteligência Artificial (IA), e identificar e sistematizar habilidades
intelectuais da equipe de desenvolvimento do sistema, auxiliando-os na percepção do
problema com qualidade e criatividade."
TÂNIA CRISTINA D’AGOSTINI BUENO
domingo, 23 de setembro de 2007
Folhas de Outono: Uma queda ubiana
Se existem recordações de uma passagem pela UBI, uma delas é a chegada à sala II.08 onde jovens caloiros, acabados de chegar, transpareciam um olhar atento e reticente sobre o local que os tinha acolhido. Numa outra face era notória uma saudade estonteante por locais em que outrora foram acolhidos. Mas isto é banal: toda a nossa vida é feita de espirais, em constante movimento ascensional, que se vão alargando sucessivamente. É um facto esta chegada mas pouca importância tem ou, pelo menos, não tem tanta assim. È apenas uma recordação sentimental.
Na primeira entrada daquela sala sentiu-se a filosofia no ar onde um louco (perdoe-me: um filósofo. Loucos éramos nós!) gesticulava com forças rítmicas e dinâmicas numa voz soante toda a força da filosofia, ou grande parte dela. A janela dava a conhecer duas coisas: O acto idílico do ser humano na sua comunhão com o saber e, indiferente a tudo isto, as folhas das tílias e dos castanheiros iam amarelecendo suavemente em todos os segundos graças À chegada calma e nostálgica de mais um Outono. A janela nesse momento não era uma janela qualquer. Reflectia o homem quase como um espelho mas, por outro lado, era igualmente o vidro que dava a conhecer o exterior. A janela ainda é testemunha de todos os momentos: quer de loucuras, quer de indiferenças e de diálogos maquinais, sem sentimento.
A filosofia há muito que deixou de ser um amor para ser um meio de subsistência desapaixonada. Mas se deixou de ser também depende de nós voltar a SER: viva-se agora a filosofia na UBI. Não falo exclusivamente para os alunos: Falo para os docentes. Não me faço de vítima mas exijo AMOR. Não exijo por pagar propinas mas exijo pelo que sinto ser a filosofia!
Até podemos não ter uma biblioteca silenciosa, poderemos nem ter boas instalações mas temos lugares que merecem destaque. Se a parada vive as estações rodeada por estudantes onde três tílias existentes dão outra cor no meio da pedra, o famoso Passeio dos Filósofos, junto a outra tília, marcada pelo tempo, representa não só maturidade mas igualmente sentimento.
E já que hoje entra o Outono espero que as tílias não vejam o morrer da filosofia e de todas as loucuras (perdoem-me: paixões) que alguns alunos e docentes vivem (e que todos os outros deveriam viver). Que estas árvores não assistam a nada mais sem amor e sem genuinidade.
A chegada do Outono é o ganhar forças para uma nova Primavera e uma nova vida. O cair das folhas não é apenas um desapego da árvore mas sim a necessidade, intrínseca à árvore, de todos os anos reviver!
Tal qual uma árvore: Vamos amar e reviver.
O Outono representa maioritariamente uma letargia, um recolher de forças para uma nova estação de crescimento. Contudo, mesmo antes de um recolher de forças é um esplendor de beleza onde as folhas tomam cores vivas e acabam por cair de muitas das árvores. Contrariamente, outras árvores continuam verdes e carecem dessa beleza mas são elas quem apresenta o verde em dias cinzentos . Que este Outono seja um Outono diferente na UBI
Idilicamente,
Márcio Meruje
X Jornadas Culturais de Balsamão
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Luta na filosofia ou redução ao absurdo de argumentos - Rolando Almeida
1- Conhecer um pouco a sua história
2- Saber o que actualmente está na ordem do dia da investigação filosófica.
Para começar, no que respeita ao ponto 1, provavelmente não faz sentido começar a estudar por uma história da filosofia que esteja desactualizada. Uma boa introdução à filosofia, mais ou menos extensa, é um bom ponto de partida para conhecer o desenvolvimento dos principais problemas da filosofia. Um dicionário de filosofia ajuda muito neste primeiro passo. E assim começamos a dar os primeiros passos. Normalmente uma boa história da filosofia, bem organizada, vai directamente aos problemas e autores centrais, indicando bibliografia primária e secundária para, mais tarde, aprofundarmos os temas que mais nos interessam.
Para saber o que mais se investiga actualmente em filosofia, uma boa fonte, é consultar os departamentos de filosofia das melhores universidades do mundo. Só a título de exemplo, se fizermos tal exercício, verificamos que estudar Heidegger ou o pós modernismo em filosofia hoje em dia, ocupa somente 10% de toda a investigação feita, pelo que podemos depreender que os autores pós modernos ou Heidegger, apesar de podermos sofrer de orgasmos intelectuais com estes autores, não são, na verdade, aqueles que mais se aprofunda e investiga em filosofia, nem aqueles que se cita na bibliografia mais relevante actualmente. Não quero com isto dizer que um autor como Gilles Deleuze não seja importante. É-o certamente. Muito mais é Heidegger. Acontece que estes autores são motivo de investigações muito específicas para podermos começar a estudar filosofia por eles. E é um erro pedagógico grave começar a ensinar filosofia pelas investigações mais específicas e particulares, quando temos um enorme campo de investigação noutras áreas que podem mais tarde despertar interesse para um autor ou outro. No caso, o facto destes autores serem motivo de interesses mais específicos, não é porque sejam autores mais difíceis que Descartes, David Hume ou Daniel Dennett. Acontece que possuem menos relevância para o campo de investigação que hoje se faz. Saber o que as grandes e melhores universidades do mundo investigam é um apelo à autoridade, mas se não confiarmos em quem sabe e mais trabalha, que vai ser de nós e do nosso estudo? Como em tudo na vida, também em filosofia, não podemos ter a pretensão que podemos partir do topo, desconhecendo por completo a base. Recorrendo a um pequeno exemplo, não faz grande sentido estar a discutir argumentos de Heidegger sem saber, sequer o que é um Modus Tollens. Podemos pensar que em momento algum da sua obra, Heidegger se referiu ao Modus Tollens, mas acontece que, para discutir argumentos temos de saber as regras da discussão e essas envolvem regras simples como o Modus Tollens. Por esta razão, se nos dispomos a discutir Heidegger desconhecendo a gramática da discussão racional, acabamos por fazê-lo de modo obscuro, ininteligível, muitas das vezes roçando um lado romântico e poético, como se filosofar dependesse única e exclusivamente deste talento que nem todos possuem. Talvez por esta razão, alguns departamentos de filosofia, produzam mais talentos em poesia e teatro do que propriamente em filosofia, imagem lírica, bonita, mas completamente errada da filosofia e que por aí prolifera.
Mas uma coisa podemos ter como certa: alguém que se disponha a discutir a filosofia de Heidegger, tem de ler a obra de Heidegger, pelo menos os textos de referência. Disto ninguém duvida. Do mesmo modo que alguém que queira discutir os argumentos de Peter Singer ou Bertrand Russell, terá de ler os seus livros mais importantes. Caso contrário não saberá do que está a falar e mais não faz do que a expressão de um ódio de estimação qualquer, denunciando uma má relação com o saber. E a relação é má porque se estudou Heidegger só para se evidenciar e não porque é movido pela curiosidade intelectual e está realmente preocupado com os problemas. Quem, recorrendo a mais um exemplo, está interessado em estudar metafísica, pode e deve ler as obras de Heidegger, mas não pode ignorar a obra de Russell. Se o faz passa somente por conhecer uma terça parte do problema. Se não o faz (como eu que não li a maior parte da obra de Heidegger) deverá assumi-lo claramente, mostrando que o seu interesse no estudo da metafísica é, por enquanto, x e não y. Se quiser avançar no estudo, o mais provável é que tenha de ler Heidegger, mais que não seja, para compreender que a obra do autor não é a mais relevante, se assim for.
Mas, independentemente do estudo que possamos fazer em filosofia, a atitude que nunca é de esperar, é a de banalizar os autores e a filosofia, ou pelo menos parte dela, como se estivéssemos a falar de um vizinho que não gostamos somente porque comprou um Mercedes quando nós nem dinheiro para um Renault temos.
As consequências de pensarmos que descobrimos a verdade somente porque lemos uma parte de um dos livros de Platão em Grego, são devastadoras, pelo menos se formos professores e pretendermos ensinar algo do que sabemos. E são devastadoras porque não incentivam os neófitos ao estudo da filosofia. O melhor que pode provocar no jovem aprendiz é maravilhar-se com a sabedoria do professor e pouco mais. Ensinar envolve os nossos afectos, mas creio que os envolve no sentido da maior imparcialidade no que temos a ensinar e no modo como o fazemos. Quem gosta realmente de ensinar, mantém a atitude de ir para além daqueles que são os seus autores preferidos, sempre com o objectivo de revelar ao aluno esse grande universo que é a filosofia, partindo de uma base que seja sustentável para alguém que quer começar a aprender filosofia. Tudo isto, para além dos nossos gostos e ódios de estimação. A filosofia pertence a todos e a todos deve ser ensinada de modo imparcial. E para objectar argumentos podemos sempre recorrer a uma redução ao absurdo.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
O ensino da filosofia. Por Rui Pedroto
in O primeiro de Janeiro