sábado, 25 de agosto de 2007
O Prado morreu! "Para onde vai a Filosofia"?
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
" TEREMOS AINDA PORTUGAL?"
D. António Marcelino, Bispo Emérito de Aveiro
Philosophy Now - a magazine of ideas
John Locke offers a suggestion:
“what person stands for... a thinking, intelligent being that has reason and reflection and can consider itself as itself, the same thinking thing in different times and places.” An Essay Concerning Human Understanding
This is Locke’s famous theory that psychological continuity is the key to personal identity: the idea that if you can remember doing something, it was you who did it, and if you can’t remember doing it, it wasn’t you, but a different person. It wouldn’t be difficult to find a fair number of philosophers who would take Locke’s sixteenth century definition of ‘person’ either as the right answer, or at least a very useful starting point on a journey to such an answer. But what is the point of asking the question in the first place? What is the use of making, as Locke does, a distinction between a ‘man’ – the living, thinking body – and a ‘person’ – the living, but purely mental being?
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Evolução Natural
Um conhecido cientista italiano está a causar polémica em Itália depois de ter apresentado uma teoria em que diz que a espécie humana está a caminhar para a bissexualidade"
terça-feira, 14 de agosto de 2007
Our Democracy for Sale, Still
On August 1, the Globe and Mail claimed to have "discovered" in Canada's federal political donations law a loophole that allows a donor to donate more than $60,000 in secret to a political party through small donations to each of the party's riding associations. Actually, this is neither a discovery, nor is it the only or most serious federal secret donations loophole.
The association donation loophole was highlighted in Democracy Watch's 1999 report "For the Best Government Money Can't Buy."
And yes, it is illegal for corporations, unions and other organizations to make donations to parties, riding associations or candidates (since January 1, 2007), and illegal for individuals to exploit this loophole to make donations larger than the legal limits of $1,100 annually to each party, $1,100 annually combined total to each party's associations, and in an election year an additional $1,100 combined total to each party's candidates (all three limits increase each April 1st based on the inflation rate). But these limits cannot be enforced because of weak disclosure and enforcement measures.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
IV CONGRESSO PORTUGUES DE FILOSOFIA APLICADA
IV CONGRESSO PORTUGUÊS DE FILOSOFIA APLICADA Dia Mundial da Filosofia (UNESCO)
Dia 16 de Novembro (6ª feira):
10h – 13hActividades de Filosofia para CriançasProfessoras: Celeste Machado e Joana Sousa Coordenação: Leonor Viegas.
16h30 – Abertura do Secretariado
17h00 – Sessão de Abertura:Directora do Congresso, Presidente da APAEF, Director do CFF, Director-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, Presidente do Instituto Piaget, Presidente da Comissão Nacional da UNESCO.
18h – Conferência 1Área Temática: Filosofia Aplicada às InstituiçõesModerador: José Alves JanaConferencista: António de Oliveira Cruz – Instituto Piaget, LisboaTítulo: «Filosofia e Saúde»
18h45 – Pausa para Café
19h – Conferência 2
Área Temática: Filosofia Aplicada às InstituiçõesModerador: Tiago PitaConferencista: Maria João Neves – Instituto D. Afonso III, LouléTítulo: «Prática Filosófica e Neurociência – Investigação Fundamental»
19h45 – Pausa para Café
20h00 – Comunicações 3 e 4 Área Temática: As Necessidades e os Problemas Filosóficos das Pessoas Moderador: Marcos Cóias e Silva
Comunicador: Filipe Menezes – Colégio São Martinho, CoimbraTítulo: «Da Especificidade da Filosofia à Filosofia Aplicada como Oferta Insubstituível – Uma Discussão Introdutória»
Comunicador: Pedro Vistas – Centro de Estudos de Filosofia – UCP, LisboaTítulo: «Da Psicologia à Ontologia – Para uma Restauração da Filosofia»21h – 21h30 - QuestõesDia 17 de Novembro
(Sábado)
9h30 – 10h30 Conferência 5 Moderadora: Maria João NevesConferencista: José Barrientos Rastrojo – Universidade de Sevilha (Espanha)Título: «Um Contributo para a História do Aconselhamento Filosófico»
10h30 – 10h45 - Questões
10h45 – 11h00 – Pausa para Café
11h00 - 11h30 – Conferência 6Área Temática: Clubes e Gabinetes Escolares de FilosofiaModeradora: Joana SousaConferencista: Jorge Dias – Escola Secundária Dra. Laura AyresTítulo: «Relatório de Avaliação do Clube de Ética e Gabinete de Aconselhamento Filosófico»
11h30 - 12h15 – Conferência 7Área Temática: As Necessidades e os Problemas Filosóficos das PessoasModerador: Pedro VistasConferencista: José Alves Jana – Escola Superior de Tecnologia de AbrantesTítulo: «Do Saber Soberano à Busca e Produção de Sentido na Vida»
12h15 – 13h00 – Debate sobre o Movimento Associativo da Filosofia em PortugalConvidados: Representantes da APAEF e de outras Associações/Sociedades de Filosofia em Portugal
13h00 – 15h00 – Almoço
15h00 – 15h45 Conferência 8 Área Temática: Filosofia Aplicada às InstituiçõesModeradora: Celeste Machado Conferencista: Lara Sayão Ferraz – Universidade Católica de Petrópolis (Brasil) Título: «A Necessidade de Exercer o que é próprio do Homem»
15h45 – 16h30 - Conferência 9 Área Temática: A Formação do Conselheiro/Orientador FilosóficoModerador: Jorge DiasConferencista: Tiago Pita – Depº de Formação da APAEF e Escola Sec. D. Manuel I Título: «A Importância do Questionamento para a Formação do Conselheiro Filosófico»
16h30 – 16h45 - Questões
16h45 – 17h00 - Pausa para café
17h00 A 18h30 Conferência 10 e 11 Moderador: José Barrientos Rastrojo Convidados Internacionais: (a confirmar em breve) 18h45 – 19h30 - Conferência 12 e Comunicação 13 Área Temática: As Necessidades e os Problemas Filosóficos das Pessoas Moderador: Filipe Menezes Conferencista: Joana Sousa – Centro de Estudos de Filosofia Aplicada (APAEF - Lisboa)Título: «Da(s) Necessidade(s) Filosóficas e do Olhar Filosófico sobre o Mundo, no(s) Mundo(s) de Hoje »
19h30 – 20h15 Área Temática: As Necessidades e os Problemas Filosóficos das Pessoas Comunicador: Marcos Cóias e Silva – Escola Secundária Rainha D. Leonor (Lisboa) Título: «Aceitar os Outros sem Esquecer os Nossos»
20h30 – Assembleia-Geral da APAEF (apenas para associados)
Dia 18 de Novembro (Domingo)
Workshops de Aconselhamento Filosófico 1 e 2
9h – 10.15h
Maria João Neves RVP - Metodologia de Prática Filosófica com Adultos.
10.15-11.45h Jorge Humberto Dias PROJECT© - Metodologia de Prática Filosófica com Adolescentes
11.45- 12.00h Pausa para café
12.00h – 13.30 – Avaliação dos Trabalhos Tiago Pita, José Barrientos, Maria João Neves, Jorge Dias, Celeste Machado e Joana Sousa
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Breve História do Núcleo
Em 1979 o IPC passa a denominar-se Instituto Universitário da Beira Interior, onde se inicia uma reconversão quase total da Covilhã. As antigas fábricas dos lanifícios são convertidas em Pólos de ensino, e entramos já no ano de 1986 onde o IUBI passa a UBI – Universidade da Beira Interior.
O projecto lançado em 1973 começa a ganhar mais forma, e o país olha para esta cidade outrora deprimida devido à crise dos lanifícios como uma nova oportunidade, onde as condições de ensino são de facto um bom exemplo para outras instituições. A UBI demonstra um espirito jovem , vanguardista e arrojado, como é o caso de possuir a Licenciatura de Filosofia.
Foi precisamente no ano lectivo de 2001/02 que esta ainda jovem universidade abre as portas à licenciatura de Filosofia. Foi a força encorajadora do Professor Catedrático António Fidalgo, que o curso manteve e mantem um corpo docente à altura das exigências dos tempos e dos alunos, pois bem, era o director do curso, o Professor José Manuel Santos.
Depois da Licenciatura fundada, os poucos alunos que inauguraram a licenciatura, sentiram que ainda existiam algumas lacunas no seio académico e pedagógico, entre estes alunos encontravam-se Daniel Lopes e o Morgado. Estes dois jovens alunos arrancaram num projecto que ainda hoje é o “tubo de ensaio” de todos aqueles que passam pelo núcleo. Depois das formalizações legais, o núcleo toma forma e é no dia 26 de Maio de 2003 que toma posse, é então Presidente: -Morgado e Vice – Presidente: - Daniel Lopes.
O nome do Núcleo, -Sexto Empírico, vem do facto deste Filósofo céptico apaixonar e servir de exemplo aos fundadores, na medida em que promove um alcance intelectual entre a verdade e a procura da mesma. São talvez estes os fundamentos que façam deste Filósofo uma real mas céptica analogia na demanda que o próprio projecto do núcleo pretende alcançar. A virtude do mesmo é a de alcançar o humanismo filosófico e o relacionamento dos recursos humanos na praxis, “porque nem só de palavra vive o homem”, mas da absolvição anti-metafisica que a natureza, as artes e as pessoas fazem da vida enquanto bios. Todos estes conceitos estavam regulados pelos princípios das necessidades, tanto da licenciatura do ponto de vista pedagógico e da UBI em relação às infraestruturas académicas e não só. Era urgente que “cepticismo” do núcleo fosse levado à frente para conseguir promover uma melhor interacção entre os alunos, corpo Docente, Departamento, Reitoria e a própria Cidade da Covilhã.
O primeiro logotipo do núcleo tinha como ideia o rosto de um professor da Licenciatura de Filosofia, como tributo aos seus ensinamentos sobre o cepticismo. Foi o Professor Rui Bertrand que expôs de forma apaixonante o cepticismo de Sexto empírico e isso foi muito significativo, também o contributo do mesmo professor na altura da fundação foi decisivo do ponto de vista emocional e de incentivo para o surgimento do mesmo. O segundo logotipo tem a ideia de inovação e vanguarda, de união e amizade. As cores azuis, são a denominação de cor de curso e de Departamento.
Foi no biénio de 2004 e 2005 que Daniel Lopes assumiu a Presidência, onde elevou o nome do Sexto Empírico a toda a comunidade académica e covilhanense, o Sexto Empírico já não era um núcleo qualquer e isso foi decisivo para o reconhecimento dos estudantes de filosofia como de toda a gente. Daniel transmitia o espirito do associativismo de forma genuína e pura. A aposta pedagógica e cultural valeu-lhe o titulo de Daniel – O Verdadeiro.
Nos dois anos seguintes, 2006 e 2007, Guilherme L. L. Castanheira, assumia a Presidência do Sexto Empírico. Para além de defender que existe uma Filosofia Social apta a dialogar com a diferença, foi precisamente neste diálogo que aliou a Licenciatura de Filosofia a outras Licenciaturas, onde se abraçava um conhecimento “orgânico” e experimental. Foi este o mote de diversas actividades. Via o papel do núcleo como diplomatas e não políticos. Acreditava na sinergia da “organização”.
No ano de 2008 a renovação total aconteceu. Joana Tarana toma posse e consagra-se assim, como a Primeira Mulher a ser Presidente da Direcção do Sexto Empírico. Já outra mulher tinha chegado a Presidente, mas da Assembleia, Mariana Ferreira, cuja determinação lhe era reconhecida. Apesar de tudo Joana Tarana lidera de forma muito honesta toda uma tradição. A vontade dela é delicada mas consensual para com todos os estudantes de Filosofia.
O projecto Sexto Empírico é apoiado por várias personalidades, por mecenas que também eles acreditam na vontade da diferença.
Desde sempre que o núcleo colabora com Corpo Docente, onde desde 2006, é Director do Curso de Filosofia o Professor José Rosa, que é um pilar, tanto da formação académica como espiritual. O Sexto Empírico é colaborado institucionalmente por Docentes, esta sinergia e união são fundamentais.
O núcleo de estudantes de filosofia orgulha-se do experimentalismo severo, das motivações inconstantes, mas mais concretamente do seu per.curso alcançado até agora. Sempre sem medo.
O Sexto – Empírico, foi um núcleo criado inicialmente por pessoas que sentiam a necessidade, de quê? Do concreto.
Pessoas que venderam o computador para comprar uma máquina de escrever, pessoas que mantinham e mantêm a tradição do “café”, da tertúlia e de um humanismo crescente. Criados em diversos pontos do país, juntaram-se na montanha para reflectir, para unir conhecimento ao som do trânsito e da loucura aliada ao pensamento. Adultos na vontade, crianças no crer. O Sexto – Empírico não só é uma personificação da consciência absurda do mundo, como uma alternativa eficaz às circunstâncias devoradoras da inutilidade do vício pouco poético que a sociedade apresenta.
Começámos assim. Denunciámos isto e também um antigo Presidenta da Républica, porquê? Porque as razões são óbvias.